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N° 144 : “TAMBÉM PRECISO DELE…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 02 de Março de 2014

Espero que não. Espero também que ele, na prisão, pegue a Bíblia, leia, se acerte com Deus direitinho e possa até cuidar melhor da esposa e dos filhos dele. Ele e eu, quando morrermos, vamos nos encontrar com Deus. É bom que a gente tenha coisas boas para poder mostrar a Deus”. Foi esta, segundo entrevista publicada pela imprensa, a resposta do procurador da república Luiz Francisco Fernandes de Souza, à pergunta de um repórter. A hipótese cogitada era a de ser absolvido, pelo júri do tribunal, o personagem objetivo da pergunta. Esse personagem era o ex-deputado e ex-comandante da polícia militar acreana Hildebrando Pascoal. Segundo acusação acatada pelo tribunal, que levou Hildebrando à condenação, foi ele o responsável por diversas mortes no estado; entre elas, a do mecânico apelidado de “Baiano”. Baiano foi fotografado no Instituto Médico Legal de Rio Branco, com braços, pernas e órgão genital amputados por motosserra, olhos vazados, diversos furos de bala na cabeça e um prego cravado na testa. O júri do tribunal foi convencido pela promotoria de que Hildebrando Pascoal era mandante e participante do crime.

O ‘conselho’ do procurador foi proferido publicamente em 2009.  E, o ex-militar-deputado já cumpre a pena que o condenou. Se Hildebrando segue a sugestão de Luiz Francisco, não posso afirmar. Ano passado, foi ele autorizado a sair do presídio e ir ao ‘velório’ de seu próprio pai, que ocorreu numa igreja evangélica. Aliás, nem posso afirmar se a sugestão do procurador – ler a Bíblia na prisão, acertar-se com Deus, preparar-se para o encontro com Ele – teria sido dada pelas motivações que a própria Bíblia aponta, para que se o faça.

O certo é que, de fato, a Bíblia, traz tais conselhos. E, tais conselhos têm seu centro orbital na pessoa de Jesus Cristo. É por causa dele, centralizadamente dele, que a Bíblia foi escrita: ele é o autor da revelação que os seus escritores inspirados registraram; ele é o ser focal dessa mesma revelação; a sua pessoa, a sua obra e sua mensagem são os elementos preponderantes do livro divino, posto que divino-humano é ele; ele é o único ‘interventor’ favorável no acerto de vida, com Deus (que o procurador Luiz Francisco preconizou ao réu); ele é o único cicerone credenciado para a introdução diante de Deus, na existência eterna que se segue à atual, de tal modo que esta apresentação credenciada resulte em vida eterna sem dor, sem condenação, sem penalidades eternas, sem remorso interminável por conta da rejeição do Filho de Deus. Ao contrário, a apresentação favorável que ele – Jesus Cristo – fizer diante de Deus, no último dia da presente ordem existencial, levando-nos pessoalmente à face do Eterno, proporcionará a vida em abundância de que fala a Escritura, no mais alto grau de sua qualidade.
Vede alguns de seus testemunhos:

Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim.” (Jesus Cristo, em João 5.39, BCF).

Foi a respeito dessa salvação que os profetas que falaram da graça destinada a vocês investigaram e examinaram, procurando saber o tempo e as circunstâncias para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos.” (I Pedro 1.10,11,  NVI).

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6, ARA).

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo(I Timóteo 2.6, ACRF).

Logo, fica atestado, pela Bíblia mesmo, o primeiro e principal benefício que a sua leitura pode proporcionar. Olvidá-lo é grande irresponsabilidade para com a própria alma. No entanto, preciso fazer um registro necessário. Este é para quem, por não estar condenado como Hildebrando, por jamais ter feito coisa alguma parecida com o que os autos afirmam que ele fez, por não ter sofrido críticas semelhantes às que ele vem sofrendo, achar que não precisa de igual conselho; ou seja, de igual providência pessoal.

Acerto de vida com Deus é semelhante ao que, no Direito brasileiro, é denominado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Trata-se de um compromisso, facultado ao poder público tomar de qualquer cidadão (ou instituição) em circunstâncias previstas na lei, no sentido de adequar a conduta deste às exigências da lei, mediante cominações que assumem caráter reparatório. Todo homem e mulher que deseja colocar-se condignamente diante de Deus, no dia aparentemente referido pelo procurador (e todos hão de estar lá) precisam da Bíblia como um TAC, um Termo de Ajustamento de Conduta. A Bíblia avisa a todos que todos estarão diante do “trono branco”, e que a vida de cada um será avaliada em frente àquele trono. Neste caso, as palavras do procurador, endereçadas ao réu, valem também para o próprio procurador, para o repórter que o entrevistou, para todo leitor que testemunhou o conselho, para este articulista principiante, que tomou emprestadas as palavras, para o leitor destas toscas linhas, e para todos os demais das criaturas humanas, não importando quanto do Livro Sagrado lhes venha servindo de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

A verdade que, neste mundo em que estamos vivendo, de ciclos virtualmente intermináveis de males e bens, a cada dia, passíveis de serem retratados para novos conselhos e ponderações, o que mais precisamos, sim, o que precisamos mais, é de Jesus. Isto pode gerar algumas ‘intromissões’, é verdade. Mas, doutra forma não interessa a ele. Estas ‘intromissões’ ocorrerão em todas as áreas: vida familiar, vida conjugal, vida profissional, vida diversional, vida religiosa, tudo! Em tudo, o maior de todos os modelos, inatacável, vai querer (como quer) ser copiado.  “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.“ (I Coríntios 11.1, ARA); “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; “ (Efésios 5.1, ARA); “Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos “ (I Pedro 2.21, NVI).

Então, não há escapatória: ou fazemos todos como sugeriu o procurador, para ”acertar com Deus direitinho “ (conselho que, aliás, não é originalmente dele; é da Palavra de Deus mesmo), ou nos vemos com ele.  “Quem não é por mim, é contra mim; e, quem comigo não ajunta, espalha“, disse Jesus (Mateus 12.30, ARC). Escolha você!… Eu também preciso dele…

A mensagem musical de hoje é uma composição do início da década de Setenta. Foi muito ouvida (e até cantada) por gerações da época. Tem um ‘tom’ de comunhão verdadeira. Sua tônica é a da dependência de Jesus.

EU PRECISO DE JESUS (1973)
Eddie Smith / Otis Skillings

Eu preciso de Jesus prá do perigo me guardar
Nele eu vou confiar, sim preciso
Quando dele eu precisar, 
Sempre está pronto prá ajudar
Em Jesus vou descansar, sim preciso!

Jesus cristo perto está no temor e na aflição
Consolando o coração com alegria

Meu Jesus é tão fiel e ao meu lado ficará
Ele me concederá vida nova !

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Abraços, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15)
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'