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Tag Archives: O MAIOR MILAGRE

N° 326 : “MEU ‘PAPAI NOEL”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 17 de Dezembro de 2017

Minha infância, como a de praticamente toda criança, foi evoluindo, da primeira fase (a dos encantos) para as seguintes (rumo à realidade) com aquela aura sobre “Papai Noel”. É bem verdade que o personagem mais comum, nas famílias, para bancar a figura frequentemente estava em falta, até que se foi em definitivo, em 1973. Mas, na fase de encanto, a diferença que isto fazia era relativa… O efeito é que o avanço para a fase de realismo chegou mais rapidamente.

Essa lendária figura tem uma história de origem cristã. Ou, será que estou confundindo história com estória? Vejamos… Lá pelos idos tempos do início do século IV, havia um presbítero cristão na Ásia Menor (hoje Turquia) que tinha coração muito bondoso. Compadecido dos pobres, especialmente de crianças e órfãos, costumava ele presenteá-los, ao final de cada ano. De presbítero passou a pastor (ou bispo). Nos dias do imperador romano Diocleciano (244-305), foi ele perseguido e aprisionado (303), como muitos outros cristãos.  Mas, permaneceu vivo, e foi solto depois que Constantino (272-337) assumiu. Daí, foi designado bispo para a região de Myra. Participou do grande Concílio de Nicéia (325). Seu nome era Nicholas (ou Nicolau). Costumava referir-se a si mesmo como “Nicolau, um pecador, servo de Jesus Cristo”.

Com o passar dos séculos, o cristianismo se degenerou e adotou o costume de canonizar figuras da igreja; no caso dele, ocorreu no século XI. Outro costume medieval da igreja decadente foi o de designar figuras dos supostos santos como patronos de países. No caso dele, da Grécia e da Rússia. Por ter, ele, falecido em 06 de Dezembro de 350, essa data passou a ser usada, simbolicamente, como dia de benevolência aos pobres e às crianças.

Foi no século XIX que, na Alemanha e na Holanda, o chamado dia de “São Nicolau” começou a ser usada mais iconicamente. Logo foi adotado pela Inglaterra e pelo resto da Europa; origem do “Santa Claus”, identificado como o “Pai Natal”. Na língua francesa, “Natal” é “Noël”. O círculo polar Ártico separa, na Escandinávia, as terras altas da Lapônia, região que engloba o extremo norte da Rússia, da Finlândia, da Suécia e da Noruega. Foi aquela região, constantemente coberta por neve, a escolhida para simbolizar, nos países europeus, o “domicílio” do mítico “Santa Claus”. Renas, trenó, operários, todo um cenário para ir compondo a lenda. Os Estados Unidos preferiram estabelecer o “domicílio” do “Papai Noel” no Pólo Norte, por ser menos europeu. O comércio se apropriou avidamente da figura, para alavancar vendas. O dia 06 de Dezembro foi transferido para 25. E assim, vemos o que vemos, nos nossos dias. E eu, depois de tantos anos, preciso confessar (talvez, com certo rubor): não me desapeguei totalmente daquele encanto da primeira infância…

No entanto, mesmo sem ‘total libertação’ daquele encanto infantil, posso dizer que meu “papai Noel” infantil já há muito foi substituído. No lugar dele, vive e sobrevive o verdadeiro personagem do Natal. Foi esse verdadeiro personagem quem motivou Nicholas (chamado “São Nicolau”) a ser quem foi, a fazer o que fez: Jesus Cristo!

No Natal, fala-se de amor e paz; pois Ele é a única fonte verdadeira de amor e paz! “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (João 14.27, ARA). “Ninguém tem maior amor do que este: de dar a sua própria vida pelos seus amigos” (João 15.13, ARA).

No Natal, fala-se de esperança; pois Ele é a única esperança legítima e eficaz! “Cristo Jesus, a nossa esperança” (I Timóteo 1.1, NVI).

No Natal, fala-se de alegria e contentamento! Pois, aí está: em quem mais pode haver verdadeira alegria e contentamento? “Tenho-lhes dito estas coisas para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa” (João 15.11, NVI).

A canção popular, de bela harmonia musical, tem uma letra melancólica: Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel… Já faz tempo que eu pedi, mas o meu Papai Noel não vem… Com certeza já morreu, ou então felicidade é brinquedo que não tem…  

O meu “Papai Noel” da infância ficou por lá, desde que a verdade me trouxe do encanto para a realidade. Mas, meu atual personagem natalino não me causa desencanto; nunca me causou, e sei que jamais me causará. Jesus é o único que tem o estoque inesgotável de felicidade!  Jesus, o Filho de Deus, é o único que pode nos tornar filhos de Deus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu Nome” (João 1.12, ARC). Comigo, isto já se deu… Meu Natal, no presente, tem dois pontos de referência: um, no passado, outro no futuro: um, no berço em Belém, daquele que ressurgiu da morte, depois de ser levado à cruz; outro, no futuro, no qual, com Ele, tudo será eterna alegria, amor, paz, felicidade…

Finalizo com uma das mais belas canções de Natal de todos os tempos, na voz de Celine Dion… Note-se que “Noel”, que ela canta no final, não se refere ao personagem lendário; como a letra original é francesa, usa apalavra francesa para “natal” (noël).  

O HOLY NIGHT
Ó, Noite Santa

Letra: Placide Cappeau (1808-1877)
Música: Adolphe Adam (1803-1856)

O holy night the stars are brightly shining
Ó santa noite, as estrelas brilham refulgentes
It is the night of our dear Savior's birth
É a noite do nascimento do nosso Salvador
Long lay the world in sin and error pining
Há muito o mundo definhava em pecado e erro
Till He appeared and the soul felt its worth
Até que surgiu, e a alma viu seu valor
A thrill of hope the weary world rejoices
O frágil mundo se regozija na emoção da esperança
For yonder breaks a new glorious morn
Pois rompe adiante uma nova manhã gloriosa
Fall on your knees
Quedai em vossos joelhos
O hear the angels' voices
Oh! Ouvi as vozes angelicais
O night divine!
Oh! Noite divina!
O night, when Christ was born
Oh! Noite, quando Cristo nasceu
O night divine! Oh night,
Oh! Noite divina! Oh noite,
O night divine!
Oh! Noite divina!

Truly He taught us to love one another
Ele nos ensinou a verdadeiramente amar um ao outro
His law is love and His gospel is peace
Sua lei é amor e seu evangelho é paz
Chains shall He break, for the slave is our brother
Ele quebrará as cadeias, pois o servo é nosso irmão
And in His Name, all oppression shall cease
E em Seu Nome toda opressão cessará
Sweet hymns of joy in grateful chorus raise we
Erguemos grato coro de doces cantos de alegria
Let all within us praise His Holy Name
Que tudo dentro de nós bendiga Seu Santo Nome
Christ is the Lord!
Cristo é o Senhor!
Then ever, ever praise we
Então, sempre e prá sempre louvamos
Noël, Noël
Natal, natal
O night, O night divine!
Oh! Noite, Oh! Noite divina!
Noël, Noël
Natal, natal
O night, O night divine!
Oh! Noite, Oh! Noite divina!
Noël, Noël
Natal, natal
O night, holy night!
Oh! Noite, oh! santa noite!

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N° 325 : “DESPERDÍCIO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 10 de Dezembro de 2017

Segundo notícias que se lêem, quase um bilhão de pessoas ainda passa forme no mundo, atualmente. No entanto, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente. Organizações de fomento à agricultura e estudos alimentares, em diversos países, alertam para a necessidade de se reduzir esse desperdício.

Em nosso tempo, todos os oceanos do mundo estão formando “ilhas de lixo”, especialmente objetos de plástico, que assustam os ecologistas: no Atlântico, uma gigantesca formação próximo ao Caribe; no Pacífico norte, cerca de 4 milhões de toneladas de objetos descartados, amontoam-se entre a Califórnia e o Havaí, numa área de mar equivalente aos estados de Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro, juntos; no Pacífico sul, uma “ilha de lixo” do tamanho do território do México desafia os ecologistas e o planeta. E assim, os oceanos vão, pouco a pouco, tendo sua superfície de água sendo substituída por material descartado e desperdiçado.

Na área da construção civil, o mundo inteiro passou a se preocupar com o desperdício de material, especialmente a partir da década de Noventa. Era comum dizer-se, por exemplo, que, no Brasil, de cada três prédios construídos, desperdiçava-se material suficiente para construir mais um… Um índice superior a trinta por cento que, felizmente, vem caindo… Mas, muito pouco ainda…     

Fico a pensar no Criador, lá no Jardim do Éden…  O registro bíblico conta que Deus gastou até metade do sexto dia da semana criativa construindo todo o universo, e trazendo à vida todos os seres vivos para habitar o planeta. Todos, exceto o homem. Aparentemente, ‘depois do almoço do sexto dia’, Deus dedicou seu expediente para formar o homem; aliás, o casal – homem e mulher…

Criado o casal – Adão e Eva – Deus deu a eles um privilégio muito especial: o jardim, Jardim do Éden! Note, com atenção, as notícias maravilhosas que Deus tinha para dar ao casal, acerca do seu habitat:

1 – Quem plantou o jardim foi o próprio Deus (Gênesis 2.8). Eu já vi belíssimos jardins e pomares plantados por mãos humanas; mas, sou capaz de dizer que nenhum deles se igualava ao Éden, porque este foi plantado pelo próprio Deus!

2 – O jardim tinha fartura de árvores alimentícias, várias modalidades de frutas (Gênesis 2.9); um verdadeiro paraíso. Eu, que sou um indeciso entre as frutas que eu mais gosto, fico imaginando que, naquele jardim, eu ficaria deslumbrado e perdido…  

3 – Águas puras ali não faltavam (Gênesis 2.10); as fontes do jardim formavam quatro rios…

4 – Havia, também, metais e pedras preciosas (Gênesis 2.11,12); pelo menos ouro da melhor qualidade, bdélio e sardônio…

5 – E o melhor de tudo: no jardim Deus colocou a Árvore da Vida! (Gênesis 2.9). Se faltasse tudo mais que Deus ali colocou à disposição do homem, só a Árvore da Vida seria suficiente para seu inteiro deleite, perenemente…

Mas, que tristeza! Mais que isso: que desperdício! Por causa do pecado, o homem desperdiçou tudo quanto estava naquele paraíso, tudo feito pela mão de Deus.  Adão e Eva, caídos em seu pecado primário e mortal, foram postos para fora do jardim. Deus arranjou uma guarda especial, para que eles não entrassem de novo: Gênesis 3.23,24.

Sabe que é assim, ainda hoje?  Por causa do pecado, os melhores bens da comunhão e do deleite da mão de Deus, nós desperdiçamos. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele” (Isaias 59.2, NVI). Deus é o dono de todas as coisas criadas, de todos os dons preciosos. Entretanto, por causa do nosso pecado – que desperdício – deixamos de usufruir do melhor de Deus.

Fico pensando no olhar de Deus, depois que tirou nossos primeiros pais do Éden: por um lado, fez justiça, porque cumpriu Sua palavra de juízo; por outro lado, que será que pensou, vendo o paraíso vazio? Não me atrevo a dizer que Deus olhou para o jardim desabitado pelo homem e exclamou – ‘que desperdício’! Porque, mesmo tendo Ele exercido Sua justiça e retidão, tirando Adão e Eva do Jardim do Éden, exerceu também Sua grande misericórdia, prometendo reintroduzi-lo…

Só que, da segunda vez, o homem não pode entrar sozinho: tem que ser acompanhado por um bom guia: Jesus Cristo! E, para que Seus magníficos dotes e os preciosos bens da Sua comunhão não sejam desperdiçados, Ele requer uma única condição: que os nossos pecados sejam tratados e lavados no sangue do Seu Filho, e que crucifiquemos nosso velho ser interior pecaminoso na cruz do Cordeiro. Em decorrência, um dia, estaremos de volta ao Paraíso (Apocalipse 21 e 22)… Sem mais desperdícios!

Terminando, mensagem cantada pelo Paulo Gomes…

VEM, INFLAMA
[Orig. I AM COMING]
Helen Young, Ira Sankey (1840-1908) e Guilherme Luiz dos Santos Ferreira (1850-1934)  

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
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NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N° 324 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – VII”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 03 de Dezembro de 2017

"… POIS TEU É O REINO, E O PODER, E A GLÓRIA, PARA SEMPRE…"

Ainda no começo da minha adolescência, li um best-seller internacional: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, originalmente escrito em Inglês, em 1936. O afamado autor da obra, Dale Carnegie (1888-1955), se tornou referência mundial, e não viveu o suficiente para ver o alcance do que escreveu: atualmente, são mais de 50 milhões de cópias, traduzidas em vários idiomas.

O livro inspirou a criação de um centro de treinamento que acolhe muitas pessoas e empresas. Muito do seu conteúdo decorre da experiência do autor, que influenciou grandes autoridades mundiais: de Rockefeller a Roosevelt, de Henry Ford a Winston Churchill… Parte do seu conteúdo tem similaridade com preceitos que se encontram na Bíblia.

Muitos dos gurus de relacionamento interpessoal dos dias contemporâneos “beberam” na fonte de Dale Carnegie. Um dos seus méritos foi o de sistematizar sugestões simples e diretas, no sentido de obter o melhor da relação com o ser humano. Simples, diretas, mas frequentemente esquecidas pela maioria de nós… Por exemplo: na arte de liderar, Carnegie recomenda que elogios e apreciações venham antes das demandas, críticas ou determinações. Um pequeno segredo que evita obstrução dos ouvidos (ou do coração), quando a segunda fase for necessária. Quem lê de uma forma pouco honesta, acaba transformando elogios em instrumentos de conquista e sedução.

Na relação com Deus, nós, seres humanos, não devemos transformar louvores em instrumentos de barganha, ou de conquista de favores. Primeiro, porque Deus não é influenciável como é o homem. Segundo, porque, se, por um lado, o homem possa ser induzido por louvores com segundas intenções, Deus jamais é… Ele consegue perscrutar as motivações do coração, com a mesma eficiência que ouve os louvores dos lábios.

No entanto, a Oração Magistral do Senhor, ensinada no Sermão do  Monte, “fecha-se” com uma doxologia. Essa doxologia constitui mais uma – a derradeira – oração diária imprescindível. Jesus termina a oração com as palavras: “porque teu é o reino, e o poder e a glória, para sempre” (Mateus 6.13, NVI).

Trata-se de uma porção que fecha com chave de ouro, similar à de um texto que surgira mil anos antes: Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos” (I Crônicas 29.11, ARA).

São quatro reconhecimentos de suma importância:
1) A Deus pertence o reino – inteirinho, em toda a sua extensão, em todo o universo;
2) A Deus pertence o poder – todo o poder;
3) A Deus pertence a glória – toda a glória, somente a Ele: Soli Deo Gloria!
4) Estes dotes são pertencentes a Deus para sempre! Não há risco de qualquer lapso de tempo sob prejuízo. Deus é um Deus que reina, é um Deus de poder, e um Deus que a Si mesmo atribui toda a glória, no meio das criaturas e além delas. Para sempre! Ele mesmo diz: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei…” (Isaias 42.8, ACF)

Quando Jesus desfechou a Magna Oração com estas palavras de louvor a Deus, certamente tinha a consciência de quão agradável é, a Deus, receber os louvores sinceros daqueles que Lhe pertencem. O salmista já lecionava isto, no passado distante: Louvai ao SENHOR, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor” (Salmo 147.1, ARA).

Podemos (e devemos) orar a Ele com adoração; buscar, Nele, a santificação; pedir, Dele, o pão diário indispensável; declarar-mos, a Ele, a nossa sincera submissão; clamar, de Sua parte, o livramento do mal e do maligno… Mas, jamais podemos nos esquecer de quão grato a Ele – o nosso Deus – toda a expressão de louvor. É por ela que dizemos a Deus o que Ele gosta muito de ouvir de nossos lábios (quando corações são sinceros): O Reino a Ti pertence – somos meros súditos! O poder a Ti pertence – sem Ti, nada somos! A glória a Ti pertence – não há, em nós mérito algum, crédito algum! Trata-se de mais uma oração diária imprescindível!

Prá encerrar, Apocalipse 5.12, cantado por coral na Igreja Batista em Goiânia…

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N° 323 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – VI”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 26 de Novembro de 2017

"… E NÃO NOS DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO,
MAS LIVRA-NOS DO MAL…"

 

Entrar num avião, tomar lugar ao assento, observar os preparativos para a viagem, costuma oferecer algumas cenas curiosas para se assistir. Na maioria dos casos, se referem a pessoas que estão ali só porque precisam deslocar-se para outro lugar, e parece não haver outro jeito de o fazer, senão por avião. Mas seu ritual, até que o aparelho se encontre em rota estável sobre as nuvens, chama atenção. Olhos fechados (nem sempre é oração a Deus), manipulação de um terço, sinal da cruz duas ou três vezes…

Há pessoas que nunca entrarão num avião para viajar… Medo pavoroso que caia… Há pessoas que jamais entrariam numa embarcação, para fazer ao largo no oceano, sabendo de muitos metros abaixo só de água… Há quem sinta calafrios, só de pensar na situação de astronautas, dentro de uma estação orbital, lá no espaço, a 350 quilômetros acima do solo… Ou, ao pensar que, viajando pelo oceano Atlântico, poderiam estar flutuando a 4 quilômetros acima do fundo do mar.

Tememos nos ver em situações como tais, trememos em pensar nelas, mas não tememos pior que isso, e que nos acontece todos os dias, ainda que invisivelmente aos olhos. Pior é levantar pela manhã, já tendo o diabo e uma legião de demônios à espreita: “O diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar…” (I Pedro 5.5, ARA).  Antes mesmo de sairmos de casa para qualquer tipo de compromisso ou agenda, e o risco das tentações já está amontoado em toda sorte de oportunidades.

Um famoso (e já falecido) escritor brasileiro disse, certa vez: “não devemos resistir às tentações; podem elas não voltar…”. O renomado escritor britânico Oscar Wilde (1854-1900) disse esta insanidade: “A melhor maneira de nos livrarmos das tentações é cedendo a elas”. Quem, porém, conhece a biografia do reformador Martinho Lutero (1483-1546), sabe que ele lutava contínua e diariamente contra as tentações; e chegou a admitir que essa luta lhe ensinava muito sobre a santidade.

Tentações são, numa linguagem simples e direta, convites satânicos ao pecado. Estamos às voltas com esses convites, todo dia, dias inteiros. Eis a razão porque Jesus incluiu, em sua Oração Mestra do Sermão do Monte, esta petição diária: “E não nos deixe cair em tentações, mas livra-nos do mal” (Mateus 6.13, ARA). De fato, trata-se de uma imprescindível oração diária.

Se Deus não nos guardar, cairemos… Se Deus não nos fortalecer, sucumbiremos… Se Deus não nos preservar, prevaricaremos… Dependemos, a cada dia, a cada hora, a cada minuto (e eu diria que a fração do tempo chega aos segundos) do atendimento divino a este rogo – livra-nos de cair, livra-nos do mal…

Alguns colegas meus de ministério da Palavra já me confessaram sua intensa luta para não sucumbir a tentações, particularmente ao constatarem que o diabo parece estar especialmente aplicado em fazer naufragar, pela quebra do sétimo mandamento, os condutores de almas. Lembro-me de um dos meus colegas que já sucumbiram publicamente, quando me disse: “Ulisses, infelizmente posso dizer que passei pela angústia do salmista – laços de morte me cercaram; angústias do inferno se apoderaram de mim… Caí em tribulação e tristeza”. Nisto, a lembrança se voltava ao  Salmo 116…

Grande bênção, dentre as que desfruta o cristão, é o livramento: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (I Coríntios 10.13, NVI). Trata-se de uma promessa que proporciona fiança segura quando a Ele nos dirigimos, em clamor – livra-nos de cair… Eis a promessa pelo Senhor afiançada: “Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei…” (Salmo 91.14, ARA).

Quem é o nosso socorro bem presente, nas tentações ou nas tribulações? Deus, em quem está o nosso livramento. O tentador é incansável em seus ardis diários. Deus é o nosso livramento! No meio do constante risco das tentações em nossa vida, nada melhor do que seguir o ensino proporcionado pelo Filho de Deus. O Senhor quer que digamos a Ele, em oração diária: Oh! Quantas são as tentações que me cercam, desde que raia o dia… Livra-me, Senhor, de cair nas tentações… Aliás, talvez seja a primeira mais importante petição do dia!Em 1932, o compositor do nosso hino de hoje estava com 32 de idade. Nascido no evangelho, filho de pregador, decidiu andar,a na juventude, por caminhos onde proliferam laços de morte. Uma enfermidade, foi o que Deus usou para traze-lo de volta ao Seu caminho. Casou-se, passou a morar em Chicago, e começou a participar de cruzadas evangelísticas. Naquele ano, quando estava em Saint Louis, numa campanha, recebeu telegrama a respeito de sua esposa: ela havia falecido durante o parto do primeiro filho. Correndo de volta à sua casa, viu a linda criança. Mas, Deus reservava mais: na mesma noite também o garoto morreu. Revoltado contra Deus, pensou em nunca mais pregar ou cantar o evangelho. Impossível! Deus o dobrou perante Si, e ele compôs a magnífica oração aqui cantada por Sherman Andrus (1942-…).
 

Ouça, tendo a letra livremente traduzida após nosso  

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TAKE MY HAND, PRECIOUS LORD
Toma Minha Mão, Precioso Senhor
Thomas Andrew Dorsey (1899-1993)

When my way grows drear
Quando meu caminho avança tenebroso
Precious Lord linger near
Precioso Senhor, permanence por perto
When my light is almost gone

Quando minha luz quase fenece
Hear my cry, hear my call

Ouve meu clamor, ouve meu chamar
Hold my hand lest I fall

Segura minha mão, senão caio
Take my hand precious Lord, lead me home!

Toma minha mão, precioso Senhor, conduz-me pra casa!

 

Precious Lord, take my hand
Precioso Senhor, toma minha mão
Lead me on, let me stand

Conduz-me, sustenta-me
I am tired, I am weak, I am lone

Cansado estou, fraco estou, solitário
Through the storm, through the night

Através da tempestade, ou da noite
Lead me on to the light

Guia-me para a luz
Take my hand, precious Lord, lead me home!

Toma minha mão, precioso Senhor, conduz-me pra casa!

Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
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N° 322 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – V”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 19 de Novembro de 2017

"PERDOA-NOS, ASSIM COMO TEMOS PERDOADO…"

O senso de humor dos britânicos é um caso especial. Enquanto no resto do mundo o humor é dependente especialmente de produção de palavras, britânicos, com seu temperamento peculiar, conseguem produzir um humor sem depender tanto das palavras. O seriado “Mister Bean” é um exemplo famoso. Isto não quer dizer que britânicos sejam desajeitados com palavras; aliás, muito pelo contrário. É verdade que nem todos os cérebros conseguem captar o toque de humor de algumas de suas produções; mas, engatando uma marcha de cada vez na atenção e no raciocínio, vai…

Meu amigo David Searle, que conheci ainda em 1995, então diretor da Rutherford House, em Edimburgo, raramente começava uma mensagem sem introduzir com uma narrativa de refinado humor. Lembro-me, por exemplo, do caso que contou de certo cristão, e sua oração:
– Ó Senhor Deus, eu te dou graças porque hoje eu não quebrei um só dos teus mandamentos: não te troquei por outro senhorio, não idolatrei, não menti, não cobicei o alheio… Nada, Senhor! Nenhum pecado! Por isto te dou muitas graças! E te dou graças, também, por este abençoado café da manhã que Tu me destes!… E assim, logo terminou o personagem a sua oração.

Convenhamos: se eu tiver que explicar, perde a graça. Mas, não tenho como aproveitar a história (ou estória, não sei), sem pincelar. A oração tinha tudo para ser [quase] verdadeira: afinal, o dia mal começara…

A verdade é que não precisamos de muitos minutos, a cada novo dia, para depender acentuadamente que Deus nos seja generoso com Seu perdão. O pecado jaz à porta, como disse o próprio Deus a Caim (Gn 4.7). Basta que os primeiros impulsos de impressão cheguem a qualquer dos nossos sentidos físicos (visão, audição, tato, etc…), e a infeliz oportunidade de pecado já abateu mais um…

Por isto, a quinta parte da ‘Oração Didática do Sermão do Monte’, ensinada pelo Senhor Jesus, se mostra, também, como uma imprescindível oração diária: e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores… Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.12,14,15, ARA).

Certa vez, preguei uma mensagem com o seguinte título: “3 Passos no Trato com o Pecado”. Os três passos envolvem as três faculdades espirituais que todos nós – humanos – portamos: intelecto, vontade, sentimento. O primeiro passo é quando eu tomo conhecimento do que desagrada a Deus; meu intelecto fica indesculpável… Daí, digo: “não posso pecar!”. O segundo passo é quando avanço para o domínio da vontade, mesmo que ela ainda se incline ao pecado… Daí, digo: “não quero pecar!”. Mas, isto ainda não é tudo, não é a sublimidade, porque ainda estou sujeito à atração do pecado, mesmo resistindo-o. O terceiro passo é quando o pecado já não mais cria atrativos sobre mim; meu sentimento está mudado, santificado, aperfeiçoado. Daí, digo: “não gosto de pecar!”. Aí está o topo.

O pecado é uma realidade tão infeliz e frequente em nossa vida, que não podemos passar um só dia sem dirigir a Deus as palavras desta oração indispensável – Pai, perdoa as minhas faltas!  

Agora, presta atenção na condicionante: “…assim como eu perdôo…. Em Mateus 18, a partir do verso 23 até o verso 35, Jesus contou a parábola de dois devedores – o primeiro, que devia altíssima soma a um rei; não tendo com que pagar, foi perdoado. Mas, ele tinha um conservo que lhe devia uma pequena quantia. Tendo sido perdoado de uma fortuna, foi impiedoso com seu amigo, que lhe devia uma merreca. Lembra-se do fim da parábola? Não? Que tal ir dar uma conferida no texto?

Quando oramos – Pai, perdoa-me a mim, que te ofendo tanto, da mesma maneira que eu tenho perdoado a quem me tem ofendido – precisamos ter muito cuidado. Com a medida que medimos, podemos ser medidos. Aliás, com a medida que medimos, seremos medidos!

Deus se agrada da confissão genuína de pecados; principalmente, se for acompanhada de contrição sincera, de domínio da vontade, de rendição de coração. Mas, também, se for acompanhada do exercício pessoal do perdão… A Bíblia, por intermédio de Tiago, nos diz: Todos tropeçamos de muitas maneiras” (Tiago 3.2, NVI). E eu diria: todos os dias! Aí está, portanto, uma oração diária imprescindível: aquela, em que buscamos, com mente, vontade e sentimento rendidos, o perdão divino! Dispostos a imita-LO!…

Finalizando, ouça esssa bela interpretação coral da Oração do Senhor:

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
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NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N° 320 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – IV”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 05 de Outubro de 2017

"O PÃO NOSSO, DE CADA DIA, DÁ-NOS HOJE…"

Cem quilogramas de pão por ano, para cada habitante! Esta é a média anual do país que, no mundo, mais consome pão. Trata-se do Marrocos, na África. O pão é um alimento manufaturado dos mais antigos. As literaturas contam que em torno de uns quatro milênios antes de Cristo os egípcios descobriram o fenômeno da fermentação, ao ar, de determinadas massas de grãos macerados… E disto, surgiu o pão. Ainda na antiguidade difundiu-se pelo mundo.  

Há quem goste do pão pouco assado; há quem goste dele bem tostado. Há alternativas para todos os gostos. De tão universal que é, passou a ser símbolo do alimento diário. Por isto, provérbios populares se tornaram muito conhecidos:
– Mais vale um pão duro do que nenhum…
– Na casa onde não há pão, todo mundo grita e ninguém tem razão…
– Para uma boa fome não existe pão ruim…
– Deus dá pão, mas não amassa a farinha…

Até Jesus levou em consideração essa característica universal: disse ele, na lapidar Oração do Sermão do Monte:

“… o pão nosso, de cada dia, dá-nos hoje…” (Mateus 6.11, ARA). E, para arremate da matéria, ainda acrescentou, frases adiante: "Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal" (Mateus 6.25-34, NVI).

Nessa mesma oração, Jesus ensinou que é lícito rogar pelo alimento diário. Mas, ensinou também que há valores mais elevados, e que Deus não descuida das nossas necessidades de subsistência. No deserto, quando da jornada do êxodo do Egito para Canaã, Deus mandou maná para o Seu povo. No entanto, era maná diário – porção para cada dia. Eles não precisavam guardar para o dia seguinte, porque Deus lhes renovava a provisão.

Quando eu era pequeno, aprendi a cantar uma trova que assim dizia:

Por que deixar que as ânsias do futuro
Perturbem hoje a paz do coração?
O Pai que nutre os frágeis passarinhos
Garante a nossa provisão
Pois sabe, não muda, e sempre te ajuda
O Pai que nutre os frágeis passarinhos
Garante a nossa provisão

Esta parte da Oração do Senhor é uma oração diária imprescindível também. Mas, não pela suposta necessidade de lembrar a Deus das nossas necessidades. Antes, para nos cultivar o princípio da dependência de Deus. A cada novo dia, soa bem aos ouvidos de Deus declararmos a Ele a nossa dependência, e a convicção que dela deriva. Ele muito estima ouvir quão convencidos estamos de que dependemos Dele, em tudo Dele, tão somente Dele, sempre Dele!…

Podemos orar; devemos orar – dá-nos o pão nosso de cada dia! Mas, se essa oração não for movida, coberta e carregada do exercício da dependência, nada valerá. Porque, o Pai que nutre os frágeis passarinhos, sem que nenhum deles plante, ceife, amasse o grão moído, para coser ou assar em pães, é o mesmo que nos proporciona tudo isto, além dos passarinhos. E até com o deleite de saborear…

Deus não precisa de lembretes, nem de clamor humano pelo pão, diariamente necessário. Mas Ele muito aprecia nosso exercício diário de dependência.  Nesse norte, dá-nos o pão de cada dia se torna uma imprescindível oração diária.   

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

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N° 316 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – II”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 01 de Outubro de 2017

“Deus não podia ter feito isto!” – foi a exclamação daquela mulher em desespero. Ela estava a caminho da cidade onde seu irmão seria velado para ser sepultado. Ela não tinha filhos; seu marido era já de setenta anos. Antes tinha três irmãos: o mais novo deles havia morrido subitamente, com apenas trinta e sete anos de idade, oito anos antes. Do mais velho, cardiopata, parou o coração tão logo completara cinquenta, dois anos antes. Restava-lhe apenas mais um irmão. Mas, Deus o tirou também, apenas dois anos após a perda do anterior. Extremamente inconformada com a perda do último irmão, soltou ela este veredicto – acintoso contra o Nome de Deus!

É muito comum o nosso desrespeito e a nossa irreverência para com o Nome de Deus… Não só no pronunciamento das frases diárias, como, também, nas atitudes diárias. As atitudes de desonra para com Deus podem não se transformar em palavras; no entanto, qualquer palavra irreverente contra Deus já indica atitude irreverente.

Séculos antes da encarnação do Filho de Deus, o profeta já denunciava esse tipo de atitude, de que o seu próprio povo era um mau exemplo: “E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:  Filho do homem, quando a casa de Israel habitava na sua terra, então, a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações; como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho perante o meu rosto. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra e dos seus ídolos com que a contaminaram. E os espalhei entre as nações, e foram espalhados pelas terras; conforme os seus caminhos e conforme os seus feitos, eu os julguei.  E, chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: Estes são o povo do Senhor e saíram da sua terra. Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi” (Ezequiel 36.16-20, ARC).

Na oração modelo do Sermão do Monte, Jesus prescreve uma oração imprescindível que deve ser diária: “santificado seja o teu Nome!” (Mateus 6.9). Como assim? Já não é santificado, por si mesmo, o Seu santo e sagrado Nome? Há algo que possa ocorrer, ou ser feito, que O santifique mais do que já é? Afinal, os atributos de Deus podem variar, em sua manifestação ou intensidade, a depender do que ocorra aqui, neste mundo criado?

Certamente que Jesus não está, no ensino desta porção de oração, contrariando as expectativas quanto a estas perguntas… Não existe a menor chance de Jesus ter-se referido a algum grau da santidade própria de Deus, que possa surgir, ou crescer, sob a dependência de qualquer ação ou fator próprio deste universo, ou mesmo de nós, criaturas Dele.

Jesus está, antes, fazendo referência a nós, criaturas Suas. No que depender Dele, em relação a Si mesmo, o que Ele promoverá? Promoverá aquilo que o salmista põe em prece: Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao Teu Nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade” (Salmo 115.1, ARA).

Entretanto, quando oramos o que Jesus ensinou e prescreveu – santificado seja o Teu Nome! – estamos nos dispondo a cumprir a Sua augusta vontade, conforme expressão do 3º Mandamento: “Não tomarás o Nome do Senhor Teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o Nome do Senhor seu Deus” (Êxodo 20.7, BCF).

O exercício diário da oração do Senhor é uma força, verdadeira terapia, contra palavras e atitudes profanas, que afrontam a santidade do nosso Deus. Num mundo como o de hoje, em que a nudez explícita, inclusive contaminando a fragilidade moral de uma criança, é pretexto, em nome de arte, para promover a imoralidade, este tipo de exercício deveria ser ainda mais intensificado e pregado. “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (I Tessalonicenses 4.3, ARA).    

Ao orarmos, a começar de um novo dia – Santificado seja o Teu Nome – estamos nos dispondo pessoalmente como um altar para Deus para aquele dia. Oferecemo-nos a ele, de tal maneira que esse altar – a nossa vida, naquele dia, se torne uma vitrine da santidade de Deus. Por conta disso, será sempre muito útil repetir essa oração mais vezes durante o mesmo dia; podemos ser contaminados com os afazeres, com as influências, com as demandas, e esquecer do altar. E assim, será também útil fazer desta prece uma oração diária. Útil só, não: imprescindível!

Deus tem o maior deleite em que a Ele digamos, diariamente – Sê, Tu, santificado em minha vida e palavras, Senhor! E, mais ainda, se o cumprirmos… Como é gratificante, a Deus, nos dispormos, em oração diária, servindo nós mesmos de instrumentos para que o Seu Nome seja louvado na terra!

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N° 315 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – I”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 24 de Setembro de 2017

O Islam começou sua história no Século VII da nossa era. Em 622, Maomé (570-632) chegou a Medina, em refúgio, por conta dos fatos que se davam em Meca, sua cidade natal. No ano de 630, sua marcha de volta a Meca tomou a cidade, fazendo dela a mais importante do Islamismo.

Então, a religiosidade muçulmana se estabeleceu, a partir da Arábia Saudita, espalhando-se pelo mundo. São cinco os pilares da fé islâmica:
– A Hajj, que é a exigência da peregrinação, a Meca, por todo muçulmano, ao menos uma vez na vida. Quem não conseguir meios de cumprir a Hajj, deve dispor meios para financiar a ida de outro muçulmano.
– O Ramadã, que é o período anual de um mês de jejum ritual.
– A Zakat, que é a prática de contribuições financeiras.
– A Shahada, que é a profissão de fé diária do muçulmano; ao menos duas vezes ao dia (no início e no fim), o muçulmano deve pronunciar as palavras de sua declaração de fé.
– E a Salah, que é a prática das orações.

A Salah exige, para prática diária, cinco orações, sempre voltadas geograficamente para Meca: ao acordar (amanhecer), ao meio-dia, ao meio da tarde, logo após o pôr-do-sol, e no fim da noite (antes da meia-noite). Para tanto, é comum o muçulmano prostrar-se em uma das posições que é a preferida: joelhos no chão, corpo encurvado, rosto no solo, mãos apoiadas no chão, sustentando parcialmente o tronco.

Curiosamente, nós, cristãos, não costumamos ter semelhante devoção e disciplina. Mal, mal, duas ou três orações por dia, incluindo as brevíssimas preces das refeições. Os discípulos de Jesus, que tiveram, certo dia, uma certa “santa inveja” dos discípulos de João Batista, pediram: “Senhor, ensina-nos a orar, assim como também João ensinou aos seus discípulos” (Lucas 11.1, BCF). E Jesus lhes ensinou o modelo de oração do Sermão monte.

Há muitas maneiras de adotar a Oração do Senhor como modelo. Para esta mensagem (e mais outras seis que se seguirão), adotarei aquela oração considerando suas sete partes, para nosso estímulo a orações diárias imprescindíveis.

A primeira parte ensina acerca da adoração! “Pai Nosso Que Estás Nos Céus…” (Mateus 6. 9ª, ARA). Aí está uma verdadeira “profissão de fé”, em forma de adoração. “Que estás nos céus” aponta a transcendência de Deus. Deus não é criatura; é Criador! Deus não é finito; é infinito! Deus não é mortal; é eterno e imortal!

Não obstante, mesmo sendo criador, infinito, eterno e imortal, é presente, é próximo, é terno e cuidador! “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Isaias 57.15, ARA). Seus atributos divinos são, não apenas incomunicáveis, transcendentes, intransitivos, mas também comunicáveis, imanentes, transitivos.

Nesta porção inicial, Jesus ensina a quem orar: deve-se orar ao Pai, de quem, por meio de Cristo Jesus, recebemos a adoção de filhos: Recebestes o espírito de adoção, no qual clamamos – Aba, Pai!(Romanos 8.15, ARA). Por isto, podemos nos dirigir a Ele à semelhança do Seu genuíno e unigênito Filho, clamando Aba, Pai (Gálatas 4.6).

Nesta porção primeira da Oração do Senhor, aprendemos a expressar a gratidão pela adoção de filhos: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber, aos que crêem no Seu Nome” (João 1.12, ARA). Nesse elemento  implícito, está o elemento explícito da adoração filial. Há um incontido gozo pela herança com Cristo, gozo pela adoção de filhos.

Conheço filhos que alcançam a mocidade, e acham interessante chamar pai ou mãe pelo próprio nome. Um dia, quando chegam à paternidade (ou maternidade), descobrem a doce melodia de uma voz filial, chamando – pai, papai, paizinho (ou mãe, mamãe, mãezinha).    

Em maior medida, Deus se alegra e se agrada dos filhos que Ele comprou com o sangue de Cristo, que reconhecem o  fato de que somente por meio do Redentor recebem o privilégio filial ante o Ser divino, e que diariamente se dirigem a Ele dizendo – Aba, Pai. É como se dissessem: Ó Deus, meu Paizinho que está no céu.  

Pai nosso que estás nos céus é uma oração diária imprescindível! Imprescindível adoração diária! Isto agrada a Deus…

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N° 314 : “MEU LIVRO PREFERIDO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 17 de Setembro de 2017

“Meus filhos terão computadores, sim; mas, antes, terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive, sua própria história!” Quem disse isto foi ninguém menos do que alguém que tem tudo para se interessar em que as pessoas tenham computadores, e não livros: o homem que se transformou no mais rico do mundo, por causa de sistemas para computadores –  Bill Gates (1955-…).

Perguntaram a Bill Gates qual o seu livro preferido; e ele indicou “O Apanhador do Campo de Centeio, de Jerome David Salinger (1919-2010). J. D. Salinger foi um escritor que, como militar, participou da invasão da Normandia, em 1944; tornou-se muito interessado em religiões orientais. Uma das grandes curiosidades desse seu best-seller é que foi encontrado entre os pertences de alguns dos criminosos mais famosos do pós-guerra: Chapman, que matou Lennon; Bardo, que matou Rebecca Schaeffer, e Hinckley, que atentou contra Ronald Reagan, o ex-presidente norte-americano, entre outros.

As editoras apreciam muito fazer enquetes e pesquisas sobre livros preferidos dos famosos… Isto promove a literatura, além, é claro, de promover os livros por eles citados. Assim, muitas listas de livros preferidos pelos famosos têm sido publicadas. Nelas, aparecem clássicos, como Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski, O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupery, A Odisséia, de Homero, e Senhor dos Anéis, de Tolkien… O ex-lutador Muhhamad Ali (1942-2016) fazia questão de indicar, sempre, o Corão…

Tive a curiosidade de fazer uma pesquisa em muitas listas de famosos sobre suas leituras preferidas; sim, quase uma centena de famosos. Imagina quantos deles citaram o maior best-seller mundial como sua leitura preferida?  Nem um sequer! De acordo com o Guinness World Records Book, o mais produzido e distribuído livro de todos os tempos é a Bíblia, com mais de 5 bilhões de cópias editadas.

Neste cenário, torna-se marcante a imagem do ex-apresentador Marcelo Rezende (1951-2017), ontem falecido. No início da manifestação de seu câncer, apareceu ele em uma foto, com a Bíblia na mão, trazendo a seguinte legenda para a foto: “Esta é a minha companheira de vida inteira; não é um AMOR apenas de agora… É a Palavra de Deus…”

Agora, pense no que disse Lutero, o reformador de 500 anos atrás: “A Bíblia é viva – ela fala a mim; ela tem pés – anda comigo; ela tem mãos – apodera-se de mim!”. E quanto a Calvino? “A Escritura é a escola do Espírito Santo, na qual, enquanto nada que seja útil e necessário saber é omitido, nada é ensinado senão o que é conveniente saber”!

Infelizmente, ainda que seja a literatura mais presente no mundo, com suas mais de 5 bilhões de cópias, há uma geração crescente, hoje em dia, que mais lê as mensagens de um whatsapp, ou de um tweeter, ou de um Facebook… Interessa-se mais pela profusão de imagens na ostentação dos posts de um Instagram, do que pelas vívidas e didáticas imagens sem gravuras das narrativas bíblicas…

Se eu fosse parafrasear Bill Gates, diria: sem O Livro, o mais importante de todos, nossos filhos serão incapazes de ler e escrever história – principalmente, sua própria história!

Nunca é demais lembrar o que a Escritura Sagrada diz de si própria. Até porque, mesmo sabendo, arranjamos um jeito de ignorar ou esquecer:

“A Lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma!” (Salmo 19.7,)…

“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho!” (Salmo 119.105)

Tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito; a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15.4)…

 “Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa; para que, pelo nosso exemplo aprendais isto – não ultrapasseis o que está escrito, a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um, em detrimento de outro” (I Coríntios 4.6)…

“Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo 3.16,17)…

“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4.12)…

Quem mais dirá – é meu livro preferido?  

[Todas as citações são da versão ARA]

 

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Ulisses

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N° 313 : “ANTI-BIOLOGIA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 10 de Setembro de 2017

“Meu bebê vai decidir, por conta própria e quando quiser, se vai ser homem ou mulher!”  Esta foi a afirmação de uma pessoa de cidadania canadense, por nome de Kory Doti, que deu à luz a criança. E quem é Kory Doti? É uma criatura que identifica-se de modo “não-binário”, isto é, nem homem nem mulher. Diz que nasceu identificada como menina, mas que lutou a vida inteira contra aquela identificação do obstetra; até que, tendo condições de promover “ajustes necessários”, tornou-se ‘a-genérica’.

Para dar à luz a criança Searyl Atli, sem que médicos, enfermeiros ou parteiros lhe identificassem o sexo, Kory preferiu evitar um hospital: a criança nasceu numa residência, e sua verdadeira sexualidade vem sendo ocultada, enquanto avança com uma batalha jurídica para tentar obter registro “não-binário” para sua criança. Uma primeira conquista já contabilizou: depois de oito meses, o judiciário concedeu a emissão de um cartão de saúde sem a letra M (de male, masculino) ou mesmo a letra F (de female, feminina); o cartão porta a letra U (de undefined gender, gênero indefinido).

No mesmo dia em que Kory Doti conseguiu, no Canadá – o último 4 de Julho – o cartão de saúde para Searyl, um ‘casal’ pernambucano anunciou a chegada de uma criança para a qual também recusou a identidade de gênero. O ‘pai’, que é transgênero, e a mãe (que foi fecundada por outro homem), querem, também, que a criança mesma decida, no futuro, o que será.

Esta é uma batalha contra a natureza, contra o fluxo normal da biologia humana. É certo que, de vez em quando, nascem crianças com algum desequilíbrio hormonal; são exceções. Via de regra, menino nasce menino e menina nasce menina. Desde que o mundo é mundo, a identificação não precisa esperar idade: é no primeiro momento após o parto. Aliás, hoje em dia, as máquinas conseguem identificar muito antes do parto.

Para transmudar a identidade natural de gênero de alguém, ao menos dois tipos de intervenções contra a natureza da criação divina são necessários: bloqueios hormonais e administrações hormonais. O primeiro tipo interfere na produção normal e peculiar de hormônios; ou outro, injeta na corrente sanguínea o hormônio oposto.

Assim é que moças adquirem, artificialmente, feições de homem e moços adquirem, artificialmente, feições de mulher. Trata-se de uma verdadeira agressão ao organismo, com riscos vários para a saúde, os quais vão se tornando cada vez mais conhecidos. Multiplicam-se, no mundo de hoje, as clínicas especializadas em terapia hormonal. E este nosso mundo moderno vai, cada vez mais, afrontando o Criador, e a ordem natural por Ele estabelecida.

Para quem considera como autoridade divina o registro feito por Moisés, quase 3500 anos atrás, não pode haver dúvida: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis 1.27, ARA). A Palavra é clara: homem e mulher os criou.

Para quem considera a autoridade divina das palavras do próprio Filho de Deus, tem confirmada a velha e elementar lição da biologia humana: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher…?” (MAteus 19.4, NVI). Daí, Jesus reitera que deixa o homem a família, une-se à sua mulher, tornando-se os dois – homem + mulher – uma só carne. Só assim pode ser garantida a continuidade da prole humana.

Dizer que a uma criança se dará o direito de decidir se será menino ou menina é negar-lhe, de antemão, um dos primeiros direitos: o de ter sua sexualidade natural identificada naturalmente em seu registro, direito esse consagrado nas leis. E, a menos que se mudem as leis, o direito é afrontado. Nosso mundo está avançando em sua indiferença em relação a Deus! Exemplares cada vez mais numerosos das criaturas humanas estão fazendo com Seu Criador o mesmo que alguém faz contra seu desafeto: ignorando-lhe com desdém… Mais que isso: está avançando em sua impiedade, em sua rebelião contra o Criador! Por causa desse tipo de impiedade, desse tipo de rebelião – diz a Escritura – proliferam as “paixões infames”. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si” (Romanos 1.24, ACF) Para entender bem do que Deus está falando, é preciso ler todo o primeiro capítulo da epístola.

Igreja, povo de Deus! É preciso estar mais atenta aos sinais dos fins dos tempos, e da assolação contra os valores e a fé. Pais, pais! É preciso abrir os olhos para o tempo e o mundo que vêm pela frente… É preciso preparar as crianças e os adolescentes para viver nele, mesmo que lutando com todas as forças para refrear a impiedade. Filhos! Deus inseriu vocês no desafiante mundo de hoje! Deus espera que sejamos todos comprometidos em remir o tempo, porque os dias são maus! (Efésios 5.16).

Pra terminar, uma pertinente e oportuna oração, cantada na voz de Josafá Vasconcellos…   

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