Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 03 de Agosto de 2014
Até quanto estaria o homem disposto a gastar, para alimentar a curiosidade que reside debaixo de sua soberba? Bem, se o dinheiro não for seu, e se sua quantidade não for desprezível, gastará ele até o último centavo, e ainda mais desejará gastar. É o que parece estar acontecendo em países como os Estados Unidos da América. Anualmente, enormes movimentos organizados com o fim de pressionar o congresso do país, visando suprir a NASA com milhões de dólares, são levados a efeito. Esse tipo de atividade é comumente conhecido como ‘lobby’, e NASA é a agência de pesquisa espacial norte-americana.
Pense, por exemplo, no programa TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite). Com um orçamento aprovado de 230 milhões de dólares (isto mesmo), o famoso Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) está desenvolvendo, em conjunto com a NASA, o inusitado aparelho, que vai carregar um poderoso telescópio espacial, que leva o nome acima. Sua missão, a partir de 2017, será a de pesquisar cerca de centenas de milhares de corpos celestes tidos como semelhantes ao nosso planeta (em certos aspectos), para escolher mil, onde a pesquisa será mais detalhada. Por trás de tudo, está a mórbida curiosidade de descobrir vida além-terra. Já pensou, que sensacional? A partir de daqui três anos apenas, poderemos ter chances concretas de descobrir ‘parentes distantes’ por aí, de quem nunca tivemos nós notícias…
A mórbida curiosidade é: de onde veio a raça humana? Lua, Marte, os vizinhos da Via Láctea, e por aí prossegue a busca. Os sucessivos milhões de dólares anualmente gastos nessa pesquisa exibem a teimosa rejeição ao conhecimento mais simples, seguro e milenar que temos ao nosso alcance: não somos descendentes de nenhum povo extra-terrestre; não viemos de nenhuma outra galáxia, ou mesmo de outros astros que à ‘nossa’ pertencem; não somos originários, nem da evolução e nem da involução de qualquer civilização desconhecida do deslumbrante universo. Simplesmente, somos todos descendentes de um único casal, formado pela própria mão de Deus, a quem Ele mesmo ‘batizou’ como Adão e Eva.
Como é que é mesmo? Deus? Criador? Adão e Eva, progenitores de toda a raça humana? Soa como mera lenda fantasiosa, aos ouvidos de um monte de Ph.D’s de renomadas universidades, incluindo os doutores do MIT, e os doutores da NASA. É uma pena! Porque as respostas que eles ansiosamente procuram, mediante o gasto de tão elevadas cifras, já estão disponíveis, tanto em inglês quanto em português, assim como em centenas (ou mais) de outros idiomas do planeta. Estão no milenar livro escrito por Moisés, quase 3500 anos atrás. Mas, esses sapientes doutores não estão interessados na verdade. Antes, estão interessados na cortina de fumaça que pensam poder escondê-la.
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos…” (Romanos 1.20-22, ARA). A soberba que se abriga debaixo da suposta autoridade científica não deixa margem para a verdade, e para o mentor e feitor dela. Não! “Precisamos encontrar as nossas origens”, é o que defendem. Por isto, vários dos pesquisadores do programa da NASA chegam a afirmar: “Daqui cerca de 20 anos, e descobriremos vida alienígena, e a descoberta vai revolucionar a humanidade”. Chegam a sustentar que a descoberta será fora do nosso sistema solar. Sabe por que? Penso que é simples deduzir: Porque os milhões de milhões até agora gastos nas pesquisas dirigidas as planetas do nosso sistema já esgotou a curiosidade e levou ao desencanto.
Vamos lá, coerência! Vamos lá, bom-senso! Levem-nos as paragens mais sensatas e seguras. E, por favor, com um gasto bem menor (tanto de dinheiro, quanto de tempo, quanto de esforços), se possível. Já ouço a voz da amiga ‘coerência’ respondendo, em coro com a sua irmã, chamada ‘bom-senso’: Prá que gastar-se tanto, em busca do improvável, quando milhares de vidas estão, aqui mesmo no planeta, sendo ceifadas com o vírus do ebola? Prá que esperar tanto tempo por descobertas e respostas que nunca virão, quando as respostas já estão plenamente ao alcance? Prá tanto esforço, vendendo ilusões tão mórbidas, se a realidade clama por uma urgência muito mais pertinente, aqui e agora?
Não acredito que em 20 anos, ou mesmo em 20 mil, cheguemos ao conhecimento de outra forma de vida inteligente, habitando qualquer outra parte do universo. Mas, não duvido de que, talvez antes de 20 anos, a forma de vida do mundo porvir venha a se estampar ante os olhos da humanidade. Estou certo de que a mais estupenda de todas as descobertas a ser descortinada pelos cientistas da NASA acontecerá, muito em breve, sem que nenhum deles ao menos deixe o solo do planeta. Aliás, a descoberta não lhes será exclusiva: todos a contemplarão… Trata-se da descoberta da ‘cidade de ouro e cristal’ que está nas alturas, e será mostrada aos habitantes da terra em breve dia vindouro. Nela, os remidos de Cristo habitarão para sempre. Será a maior de todas as descobertas. Pena que muitos não usufruirão dela: nenhum cético, nenhum incrédulo, nenhum ateu, nenhum desdenhador da bendita salvação em Cristo; nenhum que despreza o conhecimento da Escritura. Ali, só os remidos conhecerão, em verdade, o que está por trás da imensidão do universo.
“Mas não. Eles aspiravam a uma pátria melhor, isto é, à celestial. Por isso, Deus não se dedigna de ser chamado o seu Deus; de fato, ele lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11.16, BCF).
A propósito, o livro do Apocalipse proporciona uma deslumbrante descrição daquela cidade, cuja menção se faz nas inspirativas palavras do [ainda] anônimo hino que encerra a nossa mensagem de hoje: A CIDADE DE OURO E CRISTAL. Esta é a grande descoberta por vir…
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Abraços, até à próxima
Ulisses
Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, w w w . bibliacatolica . com . br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'