Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 22 de Janeiro de 2012
No Domingo passado eu não estava em Belo Horizonte (já não estava desde a Sexta antecedente); tampouco em quase todo o restante da semana. Por esta razão, saltamos um Domingo… Cheguei neste final de semana, e já tinha em mente uma abordagem, bem como um hino para seu desfecho. Entretanto, entrando aqui na minha caixa postal, encontrei mensagem de um primo que me fez mudar de ideia. A mensagem me endereçou a uma preleção da atriz Jane Fonda. O assunto da preleção foca como viver o que ela chamou de "o terceiro ato" da vida. A expressão inglesa "the third act" parece-me similar ao que por aqui costumamos chamar de "terceira idade". Vou aproveitar um "rasgo derivado" das minhas reflexões, e escrever sobre isto.
Na preleção, Jane Fonda referiu-se a um falecido advogado norte-americano que a inspirou : Neil L. Selinger (1953-2011). Selinger faleceu pouquíssimo tempo depois do definitivo diagnóstico de sua rara enfermidade: ALS – Amyotrophic Lateral Sclerosis, também conhecida como "doença de Lou Gehrig". Trata-se de uma doença que avança rapidamente a degeneração física, mas que não afeta a mente. Por mera curiosidade, trata-se da mesma doença que afetou o físico inglês de Cambridge, Stephen Hawking. Selinger, por causa de sua enfermidade, aposentou-se "precocemente" de uma brilhante carreira de advogado em Nova Yorque. O que nele inspirou Jane Fonda foi a sua resolução de transformar o restante de vida em vida bem vivida, apesar das crescentes (rapidamente crescentes, diga-se de passagem) limitações físicas. Então, dedicou-se a escrever. Como as mãos, os dedos se recusavam a trabalhar, a mulher e as três filhas serviram de amanuenses. Há um interessante depoimento sobre ele, escrito pela filha mais velha, em http://www.college.columbia.edu:80/cct/mar_apr11/alumni_corner. Um dos seus escritos traduz-se por "A Passagem do Tempo" (The Passage of Time).
De acordo com os reports que Jane Fonda mencionou, os avanços modernos acrescentaram cerca de 30 anos, em média, à existência humana, elevando a expectativa facilmente para noventa anos (a "terceira idade", em 3 supostas fases de trinta anos). Bem, eu duvido um pouco desse número. Moisés, cerca de 1450 A.C (portanto, quase 3.500 anos atrás), disse que a média limite da longevidade ficaria entre 70 e 80; neste último escore, caso houvesse vigor. In verbis, disse ele: "…acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90.9,10) Se o marco, na atualidade, passou aos 90, o "acréscimo" não foi tão grande, exceto se for considerada a média da primeira metade do século 20. Aí, sim: as duas grandes guerras e as epidemias puxaram o número para baixo, com certeza. Mas, a precisão numérica não importa. A verdade é que, mesmo que a média subisse ainda um pouco mais, elevando-se a 100 ou 120, não mudaria muito o quadro amplo da questão. Não estou insinuando que não se deva preocupar com a busca de melhor qualidade de vida para a "melhor idade".Absolutamente, não. Estou, em verdade, começando por pontuar que envelhecer é normal, é inevitável. A cantora Sandy, reconhecidamente bela de aparência, declarou, aos 29 anos de idade, ter um verdadeiro pavor pelo envelhecimento. Daí, cercar-se de todo tipo de cosmético, num frenesi stressante.
O problema do "DNA" ("Data de Nascimento que Avança") é irreversível. Ou melhor: quase irreversível, porque já se sabe de um meio para reverter o envelhecimento. É, é isso mesmo que eu escrevi: já há reversão para o envelhecimento! A famosa "fonte da juventude" não é lenda: já se sabe onde está. E eu lhes conto: "Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente" (Jesus, em João 8.51) "…E a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor…" (Apocalipse 21.4) "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à Árvore da Vida…" (Apocalipse 22.14) A conclusão é óbvia: Naquela nova pátria haverá novas vestiduras, "lavadas no sangue do Cordeiro", para todo aquele que receber e guardar a Palavra do Senhor. E este jamais verá a morte, porque terá a vida eterna. Jamais envelhecerá! Nunca mais, nunca mais mesmo! Por isto é que afirmou Salomão : "A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais, até ser dia perfeito" (Provérbios 4.18) Ei, Sandy : ouviu isto? Nem suas roupas, nem sua pele, nem você envelhecerá, se tiver seu lugar assegurado no céu! E o melhor de tudo: sem precisar levar cosméticos daqui – bastarão as "folhas da Árvore da Vida"! Ei, Jane Fonda, vale prá você também. E vale prá mim, e vale prá todos que me puderem ler…
Alguém pode ser tentado em seus pensamentos assim: Mas não é sobre isso que estamos falando, e não é nisto que eu quero pensar agora. Lamento, porque o "bilhete" continua assim: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra" (Colossenses 3.2) Eu penso, eu tenho pensado, e tenho até ansiado. A verdadeira "fonte da juventude" vem (metaforicamente) da botânica, vem da flora… Vem da "flora celestial" : está na "Árvore da Vida", e você sabe de que, ou melhor, de quem eu estou falando.
Deixe concluir com minha mensagem musical. Foi escrita por um missionário da Georgia, Estados Unidos. Após passar longo tempo fora de casa, em seus estudos e depois no ministério missionário, decidiu que era hora de visitar os pais em casa. Isto se deu em 1914. Entretanto, com o tempo passado, foi ele advertido: – Olha, já se passou muito tempo desde que você saiu de casa; seu pai passou por algumas enfermidades e lutas, e essas enfermidades o envelheceram muito. Não se assuste quando chegar em casa e, principalmente, não o assuste".De fato, o susto ocorreu. Pensando e reconhecendo que seu pai já não era mais o mesmo, que em breve já não estaria mais no mundo, e que ele próprio – filho, ainda que mais novo – caminhava para a mesma sina, mas lembrando das promessas do Livro das Palavras do Eterno, compôs ele esse magnífico hino. A interpretação, em inglês, é de Jim Reeves, apenas com a primeira e a última estrofes.
IN A LAND WHERE WE'LL NEVER GROW OLD (1914)
Numa Terra Onde Nós Nunca Envelheceremos
James Cleveland Moore (1888-1962)
I have heard of a land on the far away strand,
Eu tenho ouvido de uma terra naquela praia distante
’Tis a beautiful home of the soul;
Trata-se de um belo lar para a alma
Built by Jesus on high, where we never shall die,
Edificado por Jesus nas alturas, onde nunca morreremos
’Tis a land where we never grow old.
Trata-se de uma terra onde nunca envelheceremos.
Never grow old, never grow old,
Nunca envelheceremos, nunca envelheceremos
In a land where we’ll never grow old;
Numa terra onde nunca envelheceremos
Never grow old, never grow old,
Nunca envelheceremos, nunca envelheceremos
In a land where we’ll never grow old.
Numa terra onde nunca envelheceremos
In that beautiful home where we’ll never more roam,
Naquele lar mavioso, onde não mais vaguearemos
We shall be in the sweet by and by;
Desfrutaremos das doçuras todo o tempo
Happy praise to the King through eternity sing,
Alegres louvores ao Rei, por toda a eternidade a cantar
’Tis a land where we never shall die.
Trata-se de uma terra onde nunca envelheceremos.
When our work here is done and the life crown is won,
Quando nosso labor aqui se cumprir, e conquistada a coroa da vida
And our troubles and trials are o’er;
E quando nossos problemas e provações terminarem
All our sorrow will end, and our voices will blend,
Toda a nossa tristeza vai findar, e nossas vozes se misturarão
With the loved ones who’ve gone on before.
Com os amados que tiverem ido antes de nós.
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Bom Domingo, boa semana,
Ulisses.
Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional