Agora no portal:

N° 354 : “O PARADOXO DE FERMI”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 19 de Agosto de 2018

Enrico Fermi nasceu em Roma, Itália, em 1901, país onde doutorou-se em Física. Em 1938, ganhou o Prêmio Nobel de Física; no mesmo ano, devido à intolerância para com judeus na Itália e na Europa, mudou-se para Nova York, e passou a lecionar na Universidade de Columbia. Naturalizou-se norte-americano em 1944 e foi lecionar na Universidade de Chicago, cidade onde faleceu, dez anos depois.

Por causa de uma brincadeira, seu nome foi adotado para o famoso “Paradoxo de Fermi”. A brincadeira se deu quando ele e alguns colegas viram uma matéria no jornal, em que se estampava uma caricatura de extraterrestres descendo de sua nave em Nova York, para roubar objetos nas ruas da cidade. Em tom de brincadeira, os colegas começaram a falar dos extraterrestres desenhados no jornal como se eles realmente existissem…  Daí, Fermi, que sempre foi um agnóstico (duvidando de que se possa ter algum conhecimento ou certeza fora da realidade visível) com humor também, perguntou:
­– E onde eles estão?  [Os extraterrestres]!

Pronto! Criou-se o Paradoxo de Fermi. O paradoxo consiste em contrastar-se a suposta multidão de fatores que cientistas enumeram a favor de formas de vida fora da terra, com a total e intrigante ausência de evidência delas.  

Os cientistas estimam que há, no universo, pelo menos 100 bilhões de galáxias mais ou menos semelhantes à nossa – a Via Láctea. 100 bilhões de galáxias… Deu pra imaginar? Além disto, estimam que só na nossa Via Láctea (uma galáxia, no meio dessas 100 bilhões outras), haja mais de 100 bilhões de estrelas, similares, maiores ou menores do que o nosso “sol”, e muitos com planetas em volta de várias delas. Alguém aí consegue fazer, de cabeça, a conta? 100 bilhões de galáxias vezes 100 bilhões de sistemas solares (ou estelares)… Me empresta uma calculadora gigante!

Isto não te deixa impressionado? A mim, deixa, e muito! Não por causa do número, que me faz enrolar a língua e os neurônios no cérebro, só de tentar a multiplicação.  Mas, sim, por causa da singularidade de um planetazinho, num certo lugar (órbita) de um sistemazinho solar em meio a outros 100 bilhões, numa certa posição de uma única galáxia no meio de 100 bilhões de outras: a nossa terra.

Foi a esse planeta, no meio de bilhões de bilhões, que Deus determinou mandar seu único Filho, seu unigênito Filho. Deus não tinha (e nem tem) bilhões de filhos; tampouco bilhões de bilhões (sextilhões). Deus tinha (e tem) um só: Jesus Cristo. E, embora exista possibilidade quanto a imensidão do poder divino, não existe a menor possibilidade razoável de que Deus tenha mandado esse único filho em sucessivas missões redentivas a outros planetas, eu outros sistemas, em outras galáxias deste imenso universo.

Tampouco existe uma única chance razoável de que o Filho de Deus, depois de ter-se feito homem neste minúsculo planetazinha deste imenso universo, tenha-se transmudado em extraterrestre de qualquer outro planeta para também salva-los. Não é isto estupendo, fantástico, maravilhoso, emocionante, e gratificante? Se Deus tivesse mais algum ser vivo em qualquer outro lugar do universo, esse outro ser vivo também seria carente de redenção, porque todo o universo, com todas as suas criaturas, se tornou condenável aos olhos de Deus! E, se Deus tivesse que salvar algum deles, não teria outra escolha (em tese) senão pelo Seu Filho, Seu Único Filho!  

Primeiro, pense: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (João 1.1-3, ARA). Quando nada havia, nenhum planeta, nenhum sol, nenhuma estrela, nenhuma galáxia, ele estava lá, com Deus, o seu Pai.  Agora, avance: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1.14, ARA). Saiu ele das alturas inimagináveis daquela imensidão fora do universo, e desceu justamente aqui, para ser um de nós e habitar entre nós… Mais um passo adiante, agora: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. (João 1.10, ARA). Ele fez todo o universo, e fez também o nosso planeta; para aqui somente ele veio…

Será que você consegue se sentir um privilegiado, como eu me sinto, ao saber que, dentre tantas galáxias, tantos sistemas solares, e tantos planetas, ele veio para nós, exclusivamente para nós, aqui no nosso mundo? Que, justamente (e unicamente) aqui veio Jesus trazer (ser) o meio de salvação da ira vindoura do Juízo Final? Não é estranho que, muito mais importante que a diversidade imensa e intrigante do universo, é a singularidade revelada do Filho de Deus – Redentor – que veio a este mundo, somente? Não é um paradoxo mais impressionante que o de Fermi? Não é um privilégio de valor maior do que tudo quanto possa valer todo o imenso universo? Pense…

No final do anos sessenta, o casal que compôs o hino do nosso desfecho estava angustiado com muitas incertezas. A mensagem do hino é resultado do que lhes confortou…  

Porque Ele Vive
BECAUSE HE LIVES (1971)
Bill (1936) and Gloria (1942) Gaither

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

Leave a Reply