Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 15 de Julho de 2018
O filme “Ex-Pajé”, do cineasta e diretor Luiz Bolognesi, desencadeou uma multiplicada séria de manifestações contra a ação do evangelho e de pastores no meio de etnias indígenas brasileiras. Conta, ao modo do diretor, a história do ex-pajé da tribo Paiter Suruí, encravada nos limites fronteiriços do Acre e de Rondônia. O retrato da vida de Perpera Suruí é montado como o de quem perdeu o posto de pajé da tribo, e se tornou mero porteiro e zelador da igreja evangélica que se infiltrou na tribo.
A avalanche de reportagens e crônicas na imprensa brasileira foi massacrante. Critica-se de tudo: demonização das tradições e ritos da religiosidade indígena, erosão cultural, genocídio étnico, intolerância religiosa, conversionismo forçado, humilhação e rebaixamento de uma liderança natural no meio de um povo, que passou a ser escanteada, terrorismo psicológico, imposição de métodos e práticas dos brancos sobre os indígenas, e daí por diante.
Alguns críticos da mídia (o que inclui os maiores veículos de comunicações nacionais, cujos nomes nem precisamos citar) conseguem tornar mais ácida a advertência à população e às autoridades. Comentarista de um dos maiores jornais do país alerta contra a “crescente violência contra os índios no Brasil”, que, antes, era perpetrada pelos jesuítas; mas, agora, pelos pastores evangélicos.
Não há dúvidas de que o ‘grande guarda-chuvas’ evangélico comporta, infelizmente, aberrações quanto à imagem do cristianismo. Em determinados casos, certamente que o próprio Jesus Cristo – se isto lhe fosse concedido pelo Pai – desceria de novo e interviria, dizendo: eu não autorizei e bem autorizo vocês fazerem (ou falarem) o que estão fazendo (ou falando) em meu nome!
No entanto, a amplitude da crítica chega a insinuar o tom de pregação pela retaliação. Todos os evangélicos, todos os pastores, são colocados na vala comum da indignidade. Como se o cristianismo evangélico não tivesse uma longa história de benefícios redentivos (altruísta, diga-se de passagem, por não contar com qualquer subvenção governamental) em favor das nações indígenas em solo pátrio.
A contundência (para não dizer truculência) das reações em cadeia verificadas nos traz a memória as afirmações do apóstolo Paulo quanto a Corinto: "…nos tornamos espetáculo ao mundo… Nós somos loucos por causa de Cristo… Somos desprezíveis… Somos esbofeteados, e não temos morada certa… Injuriados, bendizemos; perseguidos, suportamos… Até agora, temos sido considerados lixo do mundo, escória de todos” (I Coríntios 4. 9-13, ARA).
Parece que, aos olhos dos mentores ímpios da mente ímpia da humanidade, é isto que somos: escória do mundo! É o preço por seguir e andar com aquele que assim também foi considerado, quando a multidão clamou para que fosse crucificado. E, se vamos dar a cara ao mundo, como cristãos, temos que estar preparados para ser esbofeteados, injuriados… Ser considerados lixo do mundo, escória de todos (aos olhos dos que não têm o temor de Javé).
Os apóstolos sofreram afrontas da parte do Sinédrio em Jerusalém (Atos 5); por pouco – não fosse o parecer de Gamaliel – teriam sido todos mortos. Em vez disso, foram duramente açoitados, sob a ordem de não mais falarem em o Nome de Jesus. E, o que aconteceu em seguida? “Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome. Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo” (Atos 5.41,42, NVI).
Se pudéssemos interpor uma passagem (Jerusalém) com a outra (Corinto), que poderíamos dizer? Poderíamos dizer que os cristãos exultariam por serem considerados escória do mundo (aos olhos dos que não têm o temor de Javé).
E hoje? Deixamos de ser considerados como tal? Certamente que não. Mas, tem uma coisa: assim como os apóstolos disseram ao sinédrio – “mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29, ACF) – assim também hoje. Podemos ser considerados escória de todos; pode até ser essa a avaliação do mundo. Mas a avaliação que de fato importa é a de Deus.
Este foi o fator que determinou a postura dos apóstolos. O que eles estavam fazendo e falando incomodava muita gente; especialmente as autoridades. Queriam calá-los… Usaram do seu poder para inibir, acusar, julgar, prender, amedrontar, ferir… Tempos muito parecidos com o nosso tempo, aqueles. Mas os apóstolos regozijaram por serem humilhados; por serem considerados dignos de ser humilhados por causa do Nome de Jesus… Tempos um tanto diferentes do nosso tempo, aqueles…
Não há ilusões. Lixo e escória, aos olhos do mundo, mesmo agindo corretamente. Naqueles tempos, e no nosso tempo. Mas, também naqueles e no nosso tempo, o julgamento que interessa e importa é o de Deus!
O poeta sacro transformou em canção a aspiração de colocar Jesus em primeiro lugar; compartilho a canção… Após a letra traduzida, acione nosso player online…
I WANT JESUS MORE THAN ANYTHING (1974)
Prefiro Jesus Mais Que Qualquer Coisa
Don Marsh (1959-…)
I want Jesus in my life
Quero Jesus em minha vida
More than anything this world can offer me
Mais que qualquer coisa que este mundo possa me oferecer
For I know that He alone can satisfy
Pois eu sei só Ele pode satisfazer
Just to know His leading in my life
Apenas saber de Sua condução em minha vida
Is worth everything that I might sacrifice
É suficiente para tudo quanto eu possa deixar
Oh, I want Jesus more than anything!
Oh, Quero Jesus Mais que tudo!
Take the fame that I might want
Pense na fama que eu possa aspirar
And all the things that seem so dear
E tudo quanto possa parecer tão valioso
I'd rather have Him than any praise
Prefiro-O mais que qualquer enaltecimento
That men may give to me
Que os homens me possam destinar
I want Him to have control
Desejo que ele tenha o controle
And be the breath of life in me
E que seja o respirar em mim
I'd rather have Jesus
Prefiro ter Jesus
I'd rather have Him than anything
Prefiro-O mais que tudo!
He had power without end
Ele tinha infinito poder
From the heavens He rule the universe
Dos céus governa o universo
Countless angels waited on His every call
Incontáveis anjos à espera de Seu chamar
But one day I saw Him all alone
Mas um dia o vi tão só
On a road to death and untold agony
A caminho da morte e indizível agonia
Just for me He suffered,
Sofreu por mim
Oh, what a price to pay
Oh, que preço a pagar
Take the fame that I might want
Pense na fama que eu possa aspirar
And all the things that seem so dear
E tudo quanto possa parecer tão valioso
I'd rather have Him than any praise
Prefiro-O mais que qualquer enaltecimento
That men may give to me
Que os homens me possam destinar
I want Him to have control
Desejo que ele tenha o controle
And be the breath of life in me
E que seja o respirar em mim
I'd rather have Jesus
Prefiro ter Jesus
I'd rather have Him than anything!
Prefiro-O mais que tudo!
As I go on through life with Him
À medida que prossigo a vida com Ele
There can be no other way
Não existe outro caminho
I want Jesus, I want Jesus
Quero Jesus, Quero Jesus
Oh, I want Jesus more than anything!
Oh, Quero Jesus mais que qualquer coisa!
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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses
Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional