Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 11 de Março de 2018
Estou findando a semana com especial curiosidade numa pesquisa: como caracterizar a geração atual? Fui provocado: Numa mesma semana, vários fatos com crianças me deixaram envolvido. Primeiro, meus netos: a Giovana já começa a mostrar a que veio, com apenas 3 aninhos… Já tem clara preferência sobre diversas escolhas, e discute com a mãe essas escolhas… O Matheus, perto dos seus 2 aninhos, não quis ficar, na Escola Dominical de sua igreja, na classe de sua faixa etária; preferiu ficar na classe da irmã, com uma turminha um ou dois anos mais velha. Mas faz tudo que os demais fazem… Além do privilégio de ir batizar o Timóteo lá em Moeda, daqui uns dias, acabo de ser convidado para o privilégio de dirigir umas palavrinhas no primeiro aniversário do Isaque.
O que espera esta geração? Sociólogos contemporâneos têm designado esta geração – a dos nascidos depois de 2010, de “Geração Alpha”. Foi a escolha, na falta de uma sequência para a “Geração Z”, para denominar uma “nova geração” – a geração que já nasce e vai saindo do hospital com um smartphone na mãozinha…
A velocidade dos eventos vai diminuindo o tamanho (em duração) de cada geração… Antes da “Geração Alpha”, era a “Geração Z”: os nascidos desde finalzinho do milênio passado (final dos anos Noventa); essa foi a geração nascida no entorno do “Onze de Setembro” [de 2001]. Os “pais” da Geração Z” são os da “Geração Y”, também chamados de “mileniais”: nascidos desde 1980, até próximo da virada do milênio. Os “pais” da “Geração Y” foram os da “Geração X”, que veio ao mundo do início da década de sessenta, até final da década de setenta. Antes deles, veio a geração dos “Baby Boomers” (expressão inglesa, adotada sem tradução no Brasil, que aponta para os filhos da explosão demográfica ocorrida do fim da Segunda Guerra Mundial, 1945, até o “advento hippie”, no início dos anos Sessenta).
Coisa alarmante acontece com esta sucessão de gerações, no campo religioso, em suas respectivas faixas etárias: antes da “Geração X”, a indiferença para com a religião era pequena. Proponho convencionarmos chamar essa atitude de ‘irreligião’. Pois bem! (ou pois mal!). A irreligião, antes da “Geração X”, era de apenas 7%, a partir de 1948; nela, subiu para 14~15%. Na “Geração Y”, a irreligião passou a ser de 21%. Quando chega a “Geração Z”, que é a atual, a irreligião sobe, assustadoramente, para 29%.
E agora, o que acontecerá com a atual “Geração Alpha”? Segundo as estatísticas, mais de 2,5 milhões de recém-nascidos somam-se ao contingente da Geração Alpha, a cada semana… Mesmo com todo o poder dos modernos meios contraceptivos… Outras tendências dessa geração são: cada vez menos crianças por lar (rapidamente a caminho de apenas um filho por casal); aumento de nascimentos “sem pai”, ou seja, nascimentos num lar apenas da mãe… Aumento de inserções em lares de homossexuais… E assim por diante… Perturbam, as previsões que os sociólogos e antropólogos fazem, para essa geração que está apenas em seu começo.
No tocante à religião, a julgar pela projeção da linha estatística e das probabilidades, prevê-se que os ‘irreligiosos’ alcançarão assustadores 36 a 39 por cento da faixa etária. Na Inglaterra – matriz mundial de vários movimentos missionários do século XIX – só na “Geração X” (hoje na casa média de 45-50 de idade) metade diz não ter uma religião. Mais de 41% deles acredita como Saramago (BMCD Nº 334): religião é mais agente de mal do que de bem, no mundo.
Num cenário assim, festejamos as crianças que nos chegam, e nos trazem muita alegria e esperança. Mas, pensamos muito na pergunta de Jesus: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará porventura fé na terra?” (Lucas 18.8, NVI). A pergunta de Jesus, no contexto daquela passagem em que ensina sobre o dever de continuamente buscar a face de Deus, sem esmorecer, inclui o significado: encontrará, o Senhor Jesus, quando vier na Sua glória, quantos ainda, cultivando a esperança de Sua vinda?
É preciso, no mínimo, duplicar o tempo de oração por esta “Geração Alpha”… Crianças que estão, hoje, nos seus primeiros dias de vida, até aquelas que estão com 7 ou 8 anos. A apostasia cresce rapidamente. Precisamos ensina-las firmemente (e quanto mais cedo melhor) os valores do Reino de Deus, vacinando-as contra a apostasia. “Ora, o Espírito manifestamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos ao espírito do erro e a doutrinas de demônios’ (I Timóteo 4.1, BCF).
Nós outros, das gerações precedentes (como eu, que sou da geração dos “Baby Boomers”), olhamos para a Geração Alpha com um olhar doce e suave; são, ainda, tão pequenos… Mas a preocupação é real, orando por eles… “Os dias são maus” (Efésios 5.16); e vão de mal a pior… É preciso cuidar de, e interceder pela Geração Z… É preciso redobrar o cuidado e a intercessão por esta Geração Alpha que está tão perto de nós!…
Nossa mensagem musical de hoje é extremamente significativa, a propósito. Ouça, acompanhe com a letra já traduzida abaixo, pensando numa criança meio perdida no meio da multidão, que de repente encontra o pai… Trata-se do mesmo compositor do hino "Manso e Suave, Eis Jesus Nos Chamando", foi um pedido especial de Dwight Lyman Moody, perto da morte, ao autor.
LEAD ME GENTLY HOME, FATHER (1879)
Leva-me Ternamente Prá Casa, Pai
Will Lamartine Thompson (1847-1909)
Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai!
Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!
1. Lead me gently home, Father, lead me gently home!
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
When life's toils are ended, and parting days have come,
Quando as labutas da vida terminarem, e os dias da partida chegarem,
Sin no more shall tempt me, ne'er from You I'll roam,
Pecado já não mais tentar-me-á, nunca me apartarei de Ti
If You'll only lead me, Father, lead me gently home.
Se apenas me conduzires, Pai, leva-me ternamente prá casa.
Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai!
Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!
2.Lead me gently home, Father, lead me gently home !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
In temptations hour, Father, when so trials come…
Na hora das tentações, Pai, quando tantas provações chegarem…
Oh! Beneath You keep me, take me as Your own
Oh! Sob Ti guarda-me, toma-me como um dos teus
For I cannot live without You, leave me gently home!
Pois eu não posso viver sem Ti, leva-me ternamente prá casa!
Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai!
Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!
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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses
Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional