Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 11 de Fevereiro de 2018
A calota terrestre delimitada pelo Círculo Polar Ártico, diferentemente de sua similar no sul do planeta, inclui terras de três dos cinco continentes do globo: o topo do Canadá (América), o topo da Sibéria (Ásia), a Groenlândia e a Lapônia (terras européias do norte da Escandinávia e Rússia). São regiões extremamente frias, sempre…
Foi numa dessas terras, do tipo “permafrost” (que nunca descongela), que foi implantada uma enorme instalação com o propósito de salvar o mundo; ou melhor, de reconstruí-lo, em caso de uma catástrofe global que o destrua. Estou falando do silo global de sementes de Svalbard (“costa gelada”), que é uma ilha montanhosa dentro do Círculo Polar Ártico, na Lapônia norueguesa.
Ali, celeiros enormes guardam milhares e milhares de sementes vegetais do mundo inteiro. É uma instalação cavada na rocha, para resistir aos efeitos de uma guerra nuclear; fica a mais de 130 metros acima do nível do mar, para resistir inundações ou tsunamis; tem a concepção de um bunker, para resistir a qualquer catástrofe. Se algo der errado no planeta, e a população que sobreviver precisar reconstituir a vegetação, Svalbard pretende ser o celeiro mundial.
Não é fantástico? Quer dizer: se uma guerra nuclear mundial estourar, nossa descendência estará salva… Se um grande asteróide se chocar contra a terra, destruindo tudo, quem sobrar vivo poderá recompor a flora terrestre buscando lá as sementes… Se uma atividade vulcânica global inundar o planeta, e apenas alguns sobreviverem (e, talvez, alguns animais), os seres humanos de hoje já arranjaram um jeitinho para os que tiverem que repovoar a terra.
A guerra na Síria já destruiu completamente regiões e, com isto, espécies vegetais só ali existentes; mas, não tem problema: antes disso, algumas caixas com sementes de lá foram levadas para Svalbard.
Mas, pensando um pouco mais adiante: e se Deus não tiver em Seus planos reconstruir a história do planeta, como Ele fez na época de Noé e do Dilúvio, de que adiantará Svalbard? Imagine: o pessoal das organizações mundiais que patrocinaram o projeto de Svalbard parecem ter pensado em tudo; menos, na hipótese de que Deus, que é quem realmente controla os rumos d a nossa vida, do planeta e de todo universo, tenha planejado não deixar sobreviventes para reconstituir e repovoar o planeta. Sim, porque, neste caso, terá sido inútil todo o esforço. Então, relembremos o que Ele nos diz, em Sua Palavra, endereçada à humanidade.
Primeiro: a destruição global que uma vez já atingiu o planeta, no dilúvio dos tempos de Noé, não mais se repetirá com água; após os dias todos em que as águas cobriram a terra, e só Noé com sua família (além dos pares de animais com ele) se salvaram, Deus os resgatou de dentro da arca, e disse:
"Farei o meu concerto convosco, e não tornará mais a perecer toda a carne nas águas do dilúvio; nem haverá, mais, dilúvio que assole toda a terra" (Gênesis 9.11, BCF).
Segundo, tampouco haverá chance de sobreviventes para repovoar a terra, quando Deus novamente interferir com juízo na história: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios…” (Judas 1.15, ACF). “Quando o Filho do Homem vier em sua glória… todas as nações serão reunidas diante dele…” (Mateus 25.32, ARC).
Terceiro, a catástrofe global que vem pela frente, e que porá fim à presente forma de existência na terra, será destruidora como fogo; a Bíblia diz que a mesma palavra de Deus que ocasionou o Dilúvio universal, tem outra mensagem para o futuro próximo: "Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios" (II Pedro 3.7, NVI).
No entanto [quarto], há certas semelhanças com o Dilúvio que já ocorreu, porque aquele foi um sinal do próximo evento: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe… Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem" (Mateus 24.36-40, ARA).
Por último [quinto], a reconstrução está garantida. Deus se responsabiliza por fazer novos céus e nova terra, e colocar os salvos no novo paraíso, onde tudo será perenemente perfeito, melhor do que o primeiro: “Eis que faço novas todas as coisas…” (Apocalipse 21.5, ARA). Leia, AQUI, todo o capítulo 21 de Apocalipse, onde se descreve o novo paraíso, onde habitaremos com o Senhor…
Encerrando, o clássico hino que fala de Jerusalém, simbólico nome da cidade celestial, na voz de Edinha Hirle…
A CIDADE SANTA
The Holy City (1892)
Música: Frederick Edward Weatherly (1848-1929)
Letra: Michael Maybrick (1841-1913)
BMCD Player Online
Até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15)
NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica de Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.