Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 10 de Setembro de 2017
“Meu bebê vai decidir, por conta própria e quando quiser, se vai ser homem ou mulher!” Esta foi a afirmação de uma pessoa de cidadania canadense, por nome de Kory Doti, que deu à luz a criança. E quem é Kory Doti? É uma criatura que identifica-se de modo “não-binário”, isto é, nem homem nem mulher. Diz que nasceu identificada como menina, mas que lutou a vida inteira contra aquela identificação do obstetra; até que, tendo condições de promover “ajustes necessários”, tornou-se ‘a-genérica’.
Para dar à luz a criança Searyl Atli, sem que médicos, enfermeiros ou parteiros lhe identificassem o sexo, Kory preferiu evitar um hospital: a criança nasceu numa residência, e sua verdadeira sexualidade vem sendo ocultada, enquanto avança com uma batalha jurídica para tentar obter registro “não-binário” para sua criança. Uma primeira conquista já contabilizou: depois de oito meses, o judiciário concedeu a emissão de um cartão de saúde sem a letra M (de male, masculino) ou mesmo a letra F (de female, feminina); o cartão porta a letra U (de undefined gender, gênero indefinido).
No mesmo dia em que Kory Doti conseguiu, no Canadá – o último 4 de Julho – o cartão de saúde para Searyl, um ‘casal’ pernambucano anunciou a chegada de uma criança para a qual também recusou a identidade de gênero. O ‘pai’, que é transgênero, e a mãe (que foi fecundada por outro homem), querem, também, que a criança mesma decida, no futuro, o que será.
Esta é uma batalha contra a natureza, contra o fluxo normal da biologia humana. É certo que, de vez em quando, nascem crianças com algum desequilíbrio hormonal; são exceções. Via de regra, menino nasce menino e menina nasce menina. Desde que o mundo é mundo, a identificação não precisa esperar idade: é no primeiro momento após o parto. Aliás, hoje em dia, as máquinas conseguem identificar muito antes do parto.
Para transmudar a identidade natural de gênero de alguém, ao menos dois tipos de intervenções contra a natureza da criação divina são necessários: bloqueios hormonais e administrações hormonais. O primeiro tipo interfere na produção normal e peculiar de hormônios; ou outro, injeta na corrente sanguínea o hormônio oposto.
Assim é que moças adquirem, artificialmente, feições de homem e moços adquirem, artificialmente, feições de mulher. Trata-se de uma verdadeira agressão ao organismo, com riscos vários para a saúde, os quais vão se tornando cada vez mais conhecidos. Multiplicam-se, no mundo de hoje, as clínicas especializadas em terapia hormonal. E este nosso mundo moderno vai, cada vez mais, afrontando o Criador, e a ordem natural por Ele estabelecida.
Para quem considera como autoridade divina o registro feito por Moisés, quase 3500 anos atrás, não pode haver dúvida: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1.27, ARA). A Palavra é clara: homem e mulher os criou.
Para quem considera a autoridade divina das palavras do próprio Filho de Deus, tem confirmada a velha e elementar lição da biologia humana: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher…?” (MAteus 19.4, NVI). Daí, Jesus reitera que deixa o homem a família, une-se à sua mulher, tornando-se os dois – homem + mulher – uma só carne. Só assim pode ser garantida a continuidade da prole humana.
Dizer que a uma criança se dará o direito de decidir se será menino ou menina é negar-lhe, de antemão, um dos primeiros direitos: o de ter sua sexualidade natural identificada naturalmente em seu registro, direito esse consagrado nas leis. E, a menos que se mudem as leis, o direito é afrontado. Nosso mundo está avançando em sua indiferença em relação a Deus! Exemplares cada vez mais numerosos das criaturas humanas estão fazendo com Seu Criador o mesmo que alguém faz contra seu desafeto: ignorando-lhe com desdém… Mais que isso: está avançando em sua impiedade, em sua rebelião contra o Criador! Por causa desse tipo de impiedade, desse tipo de rebelião – diz a Escritura – proliferam as “paixões infames”. “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si” (Romanos 1.24, ACF) Para entender bem do que Deus está falando, é preciso ler todo o primeiro capítulo da epístola.
Igreja, povo de Deus! É preciso estar mais atenta aos sinais dos fins dos tempos, e da assolação contra os valores e a fé. Pais, pais! É preciso abrir os olhos para o tempo e o mundo que vêm pela frente… É preciso preparar as crianças e os adolescentes para viver nele, mesmo que lutando com todas as forças para refrear a impiedade. Filhos! Deus inseriu vocês no desafiante mundo de hoje! Deus espera que sejamos todos comprometidos em remir o tempo, porque os dias são maus! (Efésios 5.16).
Pra terminar, uma pertinente e oportuna oração, cantada na voz de Josafá Vasconcellos…
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Bom Domingo, boa semana,
Ulisses
Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional