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Author Archives: Priscila

N° 209 : “BASTA!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 28 de Junho de 2015

Segundo publicações da mídia, 2015 é o segundo ano consecutivo em que a cidade de São Paulo apresenta a maior parada LGBT do mundo, superando mega-eventos, como em São Francisco (EUA), Toronto (Canadá) e Amsterdam (Holanda). A décima nona parada anual paulista, que ocorreu no primeiro Domingo deste mês de Junho, ficou marcado por um acontecimento ímpar: a transexual “Viviany Beleboni”,  26 anos, trafegou na avenida Paulista sobre um veículo praticamente desnuda e ‘crucificada’, encenando a paixão de Cristo. Mostrando-se toda ensangüentada, sua cruz ostentava uma tabuleta onde se lia: “Basta de homofobia”.

A imagem chocou não só no Brasil, mas repercutiu também em todo o mundo. Protestos de toda a parte ocorreram, incluindo personagens de diversos matizes do cristianismo. De acordo com “Viviany”, não houve a intenção de afrontar ou de debochar da religião, ou de Cristo, como muitos acusaram; apenas “usei as marcas do Jesus humilhado, agredido, morto; justamente o que tem acontecido com muita gente no meio GLS. Representei a dor que sentimos”. É até possível admitir que não tenha havido intenção prévia de afrontar ou de debochar da religião, ou de Cristo. É até possível admitir que a “Viviany” (ou quem lhe supriu com a idéia) tencionasse basicamente uma analogia, uma metáfora dramatizada. No entanto, foi extremamente infeliz e inoportuna a sua forma de tentar. E, mesmo não querendo, afrontou, sim, a Deus, e ao Seu Filho Amado. Vamos a algumas comparações pertinentes…

Em primeiro lugar, Jesus foi levado à cruz por uma causa determinada, ensejada e requerida por Deus – pagar, com o preço de sua morte, os vis pecados de todos os homens, de todos os tempos, aos quais tivesse Deus deliberado destinar o favor de Sua graça salvadora… Mas, em lugar algum da Palavra de Deus há de se encontrar respaldo divino à conduta homossexual; não há amparo, na conhecida vontade de Deus, para tal tipo de conduta. Aliás, muito pelo contrário, a Palavra de Deus a condena contundentemente. Não estamos falando de repúdio às pessoas, o que se tem denominado de homofobia; estamos falando da conduta. A genuína fé cristã aprende, de Seu Mestre, discernir entre a condenável conduta e a pessoa: não se deve praticar a discriminação irresponsável, mas tampouco se acolhe a conduta homossexual como se fosse aceitável a Deus. Os pecados pelos quais Jesus morreu incluem tanto os meus (que escrevo), quanto os dos atores do cenário LGBT. Entretanto, não é automática a aplicação do benefício de sua morte remidora e substitutiva: é imprescindível reconhecimento de pecado, recorrendo-se a Deus por meio de Jesus, para busca da graça reparadora e da reconciliação com o Todo-Poderoso.

Em segundo lugar, quando Jesus foi à sua cruz, não foi fazer reivindicações, ainda que tivesse a causa jurídica mais justa do mundo. Ao contrário, foi ele cumprir uma sentença de morte que, em verdade, deveria ser cumprida por cada um de nós, humanos. De sua boca não se ouviu um só discurso ou auto-defesa: Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador; Ele não abriu a boca"(Isaías 53:7, BCF). O que foi pregado no alto de sua cruz o foi pelos romanos, que o crucificaram.

Em terceiro lugar, pensar que Jesus sofreu e foi humilhado por mera imposição judaica ou romana (“da sociedade”, trocando as palavras) é evidente desconhecimento da verdade: ELE SE DEU… Ninguém lhe impôs nada! Jesus se deu, espontaneamente, para resgate de pecadores – praticantes, ou não, da homossexualidade: “Ninguém a tira [a minha vida] de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (João 10.18, ARA). Pense nisto: Jesus deliberou, por si mesmo, em comum acordo com o Pai, ser crucificado, para cumprir o propósito da salvação dos perdidos.

Há outros contrastes possíveis entre a encenação da “Viviany” e a realidade cruel da morte de Cristo na cruz do Gólgota. A amostra acima já é suficiente para mostrar a impertinência da tentativa de mostrar semelhanças. Ninguém há que, entendendo corretamente, minimamente, a paixão de Cristo, consiga admitir alguma pertinência na apropriação indébita. É fato que qualquer forma desumana e ilegal de discriminação – seja contra o gay, seja contra o homem de cor, seja contra o pobre ou contra o mendigo, seja contra o cidadão de outra nacionalidade, seja contra a mulher, seja contra a criança, seja contra o idoso, seja contra o praticante desta ou daquela fé (inclusive a cristã) é deplorável. No entanto, não há o que se compare nas discriminações sofridas por estes exemplares da humanidade, e o que sofreu Jesus: “…sendo [Jesus] em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz (Filipenses 2.6-8, ACF).

Tomando emprestado o slogan da “Viviany”, também direi “BASTA”! Basta de ignorância quanto ao verdadeiro propósito da vinda do Filho de Deus ao mundo, e de sua morte na sangrenta cruz; basta de acomodação quanto ao pecado, que afronta o caráter de Deus, porque a acomodação quanto ao pecado leva ao inferno; basta de discriminação, seja contra quem for; mas, também, basta de  insensatez e de subestimação quanto ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, que veio para ser humilhado uma vez, mas voltará em glória e exaltação, para assumir o trono de juízo sobre a terra! 

Lá pelos idos de 1956, passados os dias de horrores da guerra, certo cristão (músico) da Flórida, nos Estados Unidos compôs um hino desafiador. Ouça a mensagem, com nosso player online… 

HOW LONG HAS IT BEEN? (1956)
QUE TEMPO JÁ FAZ?
Mosie Lister (1921-2015)

1. Que tempo já faz que falaste com Deus.
  Contando os segredos da alma?
   Que tempo já faz que oraste ao Senhor
   E de joelhos ouviste-Lhe a voz?
   Que tempo já faz que não andas com Deus,
   Deixando-O guiar tua vida?
   Teu Amigo quer ser, 
   Quer dar-te poder
   Tu precisas sentir Seu amor.
 
2. Que tempo já faz que ajoelhas-te a sós
   E oraste ao Teu Deus lá do Céu?
   Que tempo já faz que o Teu coração 
   Se apega aos pecados teus?
   Que tempo já faz que não falas de Deus,
   Pregando a mensagem do Mestre?
   Teu Amigo que ser, 
   Quer dar-te poder,
   Implantar Seu amor em Teu ser.


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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br  
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

Nº 176 : “RAPHA’EL”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 02 de Novembro de 2014

Quem me lê usualmente, ou quem comumente me ouve (como meus alunos, coitados – talvez não tenham outra escolha), sabem que tenho fascinação por genealogias… Inclusive de palavras, ciência chamada de etimologia (etymos=real +logia=estudo). Um nome para investigar a etimologia, com motivação logo a seguir: “Rafael”. Vem de duas palavras hebraicas, a primeira relacionada ao verbo “rapha”, que significa curar, e a segunda derivada de “El”, que significa “Deus”. Em hebraico transliterado, RAPHA’EL; aportuguesado, Rafael que significa “Deus curou”! As duas palavras aparecem diversas vezes na Bíblia, mas nenhuma vez juntas, como nome próprio (exceto no livro não canônico de Tobias). É também um nome angelical na tradição islâmica, e ainda na tradição judaica. E esse é o nome que chamou a minha atenção, de ontem para hoje…

É o nome do único filho do apresentador Jô Soares, que acaba de falecer. Rafael tinha 50 anos de idade; era diagnosticado como autista, e já por um ano vinha lutando contra um câncer cerebral. Neste caso, houve mais razões para minha atenção ter sido atraída… Disse o Jô a respeito do filho: “Rafael era um menino muito especial, que veio a este mundo para nos ensinar muitas coisas [eu, aqui escrevendo, declaro que acredito piamente!]. E, nestes últimos 50 anos, como ensinou… a mim e à Teresa [eu, continuando a escrever, também declaro que acredito nisto]. Devido ao autismo, permaneceu a vida toda um menino, o nosso menino” [não duvido uma vírgula]. E eu, que nem sabia que tinha um colega de ‘escola’ famoso assim…

Em pleno dia de Finados, poucos nomes próprios são tão pertinentes à lembrança do dia como “Rapha’el” – “Deus cura!”. Outro dia mesmo, mencionei um internauta que zombava do blogger, pedindo cura para a morte. Mais ou menos assim: eu morri com o remédio que você sugeriu; você tem aí algum remédio para curar a morte? Deus cura! Cura tão poderosamente, que os efeitos não somente colaterais dessa cura já passam a ser usufruídos, aqui, e antes da hora.

Finados é uma data memorial pelos mortos, observada ano a ano. Neste Brasil, laico de araque, o dia de Finados é feriado nacional. É dia em que os ‘campos santos’ recebem vários vivos para venerar seus finados queridos. Para a grande maioria, há uma séria dúvida (quando não ceticismo mesmo) se a vida continua depois… E, para os que não partilham da dúvida, ainda há as grandes discrepâncias sobre como continua. Um parêntesis: na mensagem de exatamente um ano atrás já foi abordado o tema “finados” (clique AQUI para ler). Mas, o assunto de hoje é a cura. Sim, há cura para a morte! Há vida depois dela. Há plena e real possibilidade de se visualizar um túmulo, sabendo-se de quem o corpo que lá foi posto, e revestir essa leitura visual da mais convicta esperança de que não está, ali, o fim cabal (desculpem a redundância proposital).

A cura para a morte está em Deus (Rapha’el). Preste atenção na seguinte mensagem divina:

“Asseguro-lhes que, se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte’. Diante disso, os judeus exclamaram:
– Agora sabemos que você está endemoninhado! Abraão morreu, bem como os profetas, mas você diz que se alguém guardar a sua palavra, nunca experimentará a morte. Você é maior do que o nosso pai Abraão? Ele morreu, bem como os profetas. Quem você pensa que é?
Respondeu Jesus:
– Se glorifico a mim mesmo, a minha glória nada significa. Meu Pai, que vocês dizem ser o Deus de vocês, é quem me glorifica. Vocês não o conhecem, mas eu o conheço. Se eu dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vocês, mas eu de fato o conheço e guardo a sua palavra. Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se.
Disseram-lhe os judeus:
– Você ainda não tem cinqüenta anos, e viu Abraão?

Respondeu Jesus:
– Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!"
 (João 8:51-58, NVI).

Quem de fato conhece os ensinos de Jesus, como na Escritura Sagrada podem ser conhecidos, não se engana: Jesus não afirmou, com tais respostas, que guardar a sua palavra evita a morte; antes, o que garantiu é que guardar a sua palavra curada morte. A prática consistente do ensino da Palavra de Deus é, não o preventivo da morte física, mas o seu curativo. E, diga-se de passagem, o único eficaz.  Foi o tom do que ele afiançou a Marta e Maria, mesmo sob o quadro sombrio da morte, já vigente por quatro dias sobre o amado irmão delas, Lázaro (vide João 11).

Não sei o que motivou Jô Soares a ‘batizar’ seu “menino especial” com o nome de Rafael. Não sei o que, a esta altura, preenche a saudade do coração dele. Só sei de uma coisa: até para a morte há cura… Deus cura… “Rapha’el”… E eu bem que gostaria que o Jô Soares soubesse disso, como eu e você já sabemos…

Para terminar: em 1854 o órfão alemão Kurzenknabe deixou, aos 14 anos de idade, o porto de Bremen, em sua terra natal, migrando para a América do Norte. Viajou em companhia de familiares que lhe deram cuidados; entretanto, chegando aos Estados Unidos, vagueou, vagueou por vários lugares, até se fixar na Pennsylvania. Ali, desenvolveu sua capacidade musical a serviço do evangelho, deixando um imenso legado. No meio desse legado, nossa mensagem musical de hoje…

Wenn Erschallt Einst Die Posaune
Quando Ressoar Uma Vez Por Todas a Trombeta

John Henry Kurzenknabe (1840-1927)

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 175 : “BRINCANDO COM A VERDADE”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 26 de Outubro de 2014 

Já ouviu falar de um nefrólito? Sabe o que é uma crise nefrolítica? ‘Crise’, todo mundo sabe o que é… nefrólito, de onde vem o complemento que identifica a espécie de crise, meu presente assunto, é simplesmente a popular ‘pedra no rim’… Vem de duas palavras gregas: nefro (rim) e lithos (pedra). Trata-se do assunto no qual venho me especializando há mais de vinte anos, apenas pela via dolorosa e devastadora da experiência. Nestes últimos dias, duas vezes baixando em hospital, debaixo de dores e cólicas insuportáveis. É a experiência sazonal (não tão ocasional) dos últimos vinte e seis anos. Por ela, já me submeti a duas litotripsias (do grego lithos=pedra + tripsis=fricção, trituração).

Pois é! Andava eu pesquisando o mundo internético sobre alternativas fitoterápicas, quando encontrei, num blog, alguém indicando o uso intensivo de certa combinação vegetal. Segundo ele, seria infalível… Logo depois, outro alguém entrou na seção de comentários, e ironizou o defensor da alternativa natural com as seguintes palavras:
 “Ei! Eu tomei dessa solução aí indicada, e não funcionou. Infelizmente, acabei morrendo. Aliás, se você tiver uma solução para após a morte, me manda, porque a última também não funcionou…”
Nisso, o primeiro comentário que veio, logo em seguida, foi:
– KkKkKkKkKk (sic). 
Mas, logo depois, apareceu mais alguém para continuar a seção de comentários, e disse assim:
– “Amigo, você que faleceu: havia uma solução enquanto você estava vivo… A solução é Jesus, a única!”

É uma narrativa de fato real, que mostra como há pessoas dispostas a brincar com a verdade. Prá esse tipo de verdade – a solução diante da inevitável morte – o que se vê é um número minoritário de pessoas com real interesse. Nesse número, ainda há quem queira brincar com o fato. Será que não faz diferença a verdade a respeito do assunto? Será que saber a solução – a única, como disse o último internauta – realmente interessa? Deveria interessar… Afinal de contas, quase todos os problemas que, nesta vida, se defronta a humanidade, ou já têm alguma forma de solução, ou uma solução sendo pesquisada.

No caso da morte, preciso ser mais específico, e menos irônico (como foi o internauta lúdico). Se você é espírita kardecista, lembre-se que o próprio Hippolyté Lèon Denizard Rivail adevertiu: “A morte virá para ti como para todos, e os títulos não te pouparão a ela; pode te atingir amanhã, hoje ou daqui a uma hora…”. No Alcorão, a morte é reconhecida como um fato procedente daquele que proporciona também a vida (Alah), e que por ela chama à eternidade… Na Tripitaca dos budistas, ou nos Vedas dos hinduístas, ainda que interpretando de modo diferente o significado da morte, ela também aparece inolvidável. Se você é católico, veja como traduziu o texto bíblico o padre Antonio de Figueiredo: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam” (Hebreus 9.27,28, BCF). 

Devo dizer que é inteiramente digna de crédito cada palavra proferida pelo internauta que por último respondeu: 
(1) Há solução para a morte – “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. O último inimigo a ser destruído é a morte. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (I Coríntios 15. 21,26,54-56, ARA). 
(2) A solução é Jesus Cristo – “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” (Hebreus 2:14-15, ACRF).
(3) O prazo de validade para adoção da solução é enquanto dura esta vida – “Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois ele diz: ‘Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação’. Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!” (II Coríntios 6:1-2, NVI)

Aí está uma pequena súmula da verdade. Agora que você já sabe, vai querer também brincar com ela?

Hoje, uso um hino que tem sido uma espécie de 'hino oficial' de muitos que vagueiam pelas estradas (tanto pavimentadas quanto férreas) americanas (o mesmo da mensagem nº 79). Segue o hino, executável em nosso AudioPlayer Online (logo abaixo da letra), numa apresentação feita por um quarteto em um grande auditório de Nashville.  As palmas e apupos, ao final, poderiam ter sido evitadas, embora não tenham sido.  Mas vale a mensagem do hino, cantado a cappela.

LIFE IS A RAILWAY TO HEAVEN (registro em 1890) 
A VIDA É [COMO] UMA FERROVIA PARA O CÉU
Letra: Eliza R. Snow (1804-1887) & M. E. Abbey (pastor no estado da Georgia)  
Música : Charles David Tillman (1861-1943)
 
Life is like a mountain railroad 
A vida é como uma ferrovia de montanha
With an engineer that’s brave;
Com um maquinista que é valente; 
We must make the run successful,
Somos compelidos a buscar uma jornada de sucesso
From the cradle to the grave;
Desde o berço até à tumba;  
Watch the curves, the hills and tunnels
Observe as curvas, as montanhas e os túneis
Never falter, never fail;
Nunca hesitando, nem falhando;
Keep your hand upon the throttle,
Mantenha sua mão sobre a manete, 
And your eye upon the rail. 
E seu olho sobre a estrada. 
 
        Blessed Savior, Thou will guide us
        Bendito Senhor, Tu nos guiarás  
        Till we reach that blissful shore
        Até que alcancemos aquela praia bem-aventurada
        Where the angels wait to join us
        Onde os anjos aguardam para juntar-se a nós
        In Thy praise, forevermore !
        Em louvor a Ti, para todo o sempre!
 
As you roll across the trestle,
À medida que você avança sobre os trilhos, 
Spanning Jordan’s swelling tide,
Atravessando o Jordão que transborda suas margens  
You behold the Union Depot
Você se depara com a Estação da União [uma associação de idéias com as estações da ferrovia] 
Into which your train will glide;
Para dentro do qual seu trem deslizará;
There you’ll meet the Sup’rintendent,
Lá você vai se encontrar com o Superintendente [da metafórica ferrovia]
God, the Father, God, the Son,
Deus, o Pai, Deus, o Filho
Will extend the hands will greet you
Há de estender-te as mãos com as quais vai saudar tua chegada
“Weary Pilgrim, welcome home.” 
"Peregrino fatigado, seja 'bem-vindo' em casa!"

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 Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
  Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br

N° 174 : “FIRDOUS”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 19 de Outubro de 2014 

“Alegro-me pelos meus irmãos que foram mortos, porque foram feitos mártires; ajudem-me, matem-me, pois quero unir-me a eles, e tomar a posse das 40 mulheres que me foram prometidas, no paraíso celeste”. O rapaz que assim implorou ao militante curdo Cuneyt Hemo para ser morto, visando a recompensa celeste, tinha apenas 20 anos de idade.  Vinha ele do Azerbaijão quando foi capturado como prisioneiro do Estado Islâmico do Iraque e Síria (ISIS, em inglês) pelos curdos sírios. O que mais impressionou, segundo Hemo, foi a ausência do medo de morrer. O rapaz estava tão seguro que, morrendo, iria para o céu, para desfrutar do paraíso, que chegou a implorar para que não demorassem. E conseguiu o que queria: menos de vinte e quatro horas depois foi executado, na sitiada cidade síria de Kobane. Para ‘fazer jus’ à rápida execução, bastou que fossem lembradas as atrocidades cometidas na milícia do ISIS. Assim pensava ele adentrar mais rapidamente ao Firdous, o paraíso celeste, na doutrina islâmica. 

O “Estado Islâmico do Iraque e Síria” é uma facção jihadista do Islam contemporâneo, que pratica o sharia, a “lei do Islam” (“estado islâmico”) de modo radical. Em decorrência de suas práticas, cidadãos ocidentais aprisionados naquela região têm sido mortos de modo cruel, com exploração político-religiosa da execução. Entre suas crenças, também peculiares ao Islam, está a que compeliu a atitude do militante jihadista supra mencionado: a esperança escatológica de recompensa celestial, especialmente em troca de sua militância dedicada, numa espécie de oásis paradisíaco, onde donzelas estarão à disposição, para sempre, dos recompensados. 

Há semelhanças e diferenças desta crença em relação à verdade. Bem! Discutir, aqui, quanto à fonte da verdade não será cabível. Logo, põe-se o fato, posterga-se a prova. De onde vem a verdade? Ah! Que pergunta!… O governador romano Pôncio Pilatos a fez a Jesus, durante o interrogatório para fins de  julgamento“Que é a verdade?” (João 18.38), foi o que perguntou. Faltando-lhe, porém, o interesse genuíno na verdade, nem a resposta esperou; e olhe que estava diante de quem mais autoridade tinha para dá-la. 

A verdade é que Deus existe, e que Deus é Deus! Sua descrição em outras fontes, não autorizadas pelo próprio Deus, não fazem jus à própria auto-descrição de Deus em Sua Palavra, a Bíblia. “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” (Hebreus 11:6, NVI). Nela, vemos o que é semelhante à fé islâmica: a vida não se resume ao tempo presente (como querem crer os céticos e materialistas), porque a alma ultrapassa o limite entre o finito de hoje e o eterno de além-morte. Há recompensa, sim; mas o meio e o fim são diferentes. Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam  (I Coríntios 2.9, ARC). O meio não se constitui de uma “guerra santa contra os insubmissos”; nem, tampouco, de martírio por uma causa sublime (hipoteticamente ou factualmente). Ao contrário, o meio é Jesus Cristo somente, em seu significado como pessoa, como obra salvadora realizada, como palavra viva de Deus outorgada. É o martírio do Filho de Deus que vale a eternidade, não o do candidato. Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6, BCF). O fim não é o deleite sensual, segundo as medidas e os parâmetros desta existência. Ao contrário, é outro tipo de deleite, superior, sublime, inaudito. Ninguém dele vai jamais se cansar. Ninguém, ali, vai ter a mínima saudade dos efêmeros e fugazes deleites de aqui.  Não seremos à semelhança do que somos, hoje; antes, seremos à semelhança do que Jesus Cristo se tornou, após subir de volta ao céuE, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. (João 14.6, ARA). 

Em último lugar, há uma diferença extrema entre a natureza de apelo pela morte de um jihadista do ISIS, e a serenidade de um cristão quanto à morte. O cristão não é um kamikaze. Não procura a morte como parte do ônus pela recompensa, nem tampouco como fuga do desprazer pela vida. Seu coração é sereno, e seu destino é entregue nas mãos de Deus. Se tiver que morrer como cristão (como muitos vêm morrendo, sob execuções cruéis do próprio ISIS), morrerá nos braços do seu Redentor. Do contrário, viverá cônscio de “o viver é Cristo, e o morrer é lucro”  (Filipenses 1.21, ARA). Não busca, em sã consciência, a morte; mas, não a teme, se tiver que enfrentá-la. Muita diferença. Sei que você entende, se é cristão; se não é, provavelmente não entende, mas entender pode estar ao seu alcance. O paraíso celeste (Firdous, a palavra de origem persa que o designa, na linguagem islâmica) está preparado e reservado.   

Nossa mensagem musical de hoje é extremamente significativa, a propósito. Trata-se do mesmo compositor do hino "Manso e Suave, eis Jesus nos chamando", que foi um pedido especial de Dwight Lyman Moody, perto da morte, ao autor. Dentre os seus muitos belíssimos hinos, recuperei mais este das minhas gravações de rádio. O autor compôs o hino de hoje ainda relativamente jovem – 32 anos de idade. Mas, também ele viveu o grande incêndio de Chicago de 1872, que tantas vidas ceifou (mais de trezentas, fora os mutilados). A expectativa do encontro com seu Mestre falava sempre forte ao seu coração, desde então.

Ouça, com nosso AudioPlayer Online (a letra e a tradução vêm a seguir…).

LEAD ME GENTLY HOME, FATHER (1879) 

Leva-me Ternamente Prá Casa, Pai 
Will Lamartine Thompson (1847-1909)

Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai! 
Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!
 
1. Lead me gently home, Father, lead me gently home!
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
When life's toils are ended, and parting days have come,
Quando as labutas da vida terminarem, e os dias da partida chegarem,
Sin no more shall tempt me, ne'er from You  I'll roam,
Pecado já não mais tentar-me-á, nunca me apartarei de Ti
If You'll only lead me, Father, lead me gently home.
Se apenas me conduzires, Pai, leva-me ternamente prá casa.

2.Lead me gently home, Father, lead me gently home!
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
In temptations hour, Father, when so trials come…
Na hora das tentações, Pai, quando tantas provações chegarem… 
Oh! Beneath You keep me, take me as Your own
Oh! Sob Ti guarda-me, toma-me como um dos teus 
For I cannot live without You, leave me gently home!
Pois eu não posso viver sem Ti, leva-me ternamente prá casa! 
 
3.[Verso não cantado] Lead me gently home, Father, lead me gently home!
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
In life's darkest hours, Father, when life's troubles come,
Nas horas mais escuras da vida, Pai, quando os apertos da vida chegarem 
Keep my feet from wand'ring, lest from You I roam,
Guarda meus pés de vaguearem, para que não me aparte de Ti
Lest I fall upon the wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!

 

 AudioPlayer online (controle de volume à direita) 

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br

N° 173 : “HERANÇA APRAZÍVEL”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 12 de Outubro de 2014

 

“Desista: vocês perderam esta herança, porque deixaram passar muito tempo”. Foi assim que uma conhecida minha recebeu a resposta à consulta, feita a um advogado, para o seu caso específico. Deixe-me contar a história desde o começo…

São duas irmãs, uma solteira e outra divorciada. Ambas estão já a adentrar a terceira idade, e a primeira tem traços de personalidade que a classificam no grupo chamado “especial”. A mãe delas faleceu há alguns anos. Recentemente, revirando algumas de suas coisas, guardadas por longo tempo, descobriram que sua mãe havia adquirido um terreno em município adjacente a Belo Horizonte; só que não havia contado para as filhas. Adquiriu, mas não consumou o registro. Feita a investigação da descoberta, viram que era fato. Hoje, o terreno vale uma enorme quantia. Mas, está ocupado por terceiros. Seria uma herança e tanto! O advogado consultado lhes mitigou a esperança de tomar posse da herança – “já se passou tanto tempo, e a propriedade não foi regularizada a tempo… Vai ser difícil tirar de lá os esbulhadores”. Já imaginou o gosto amargo na boca das duas irmãs? Um potencial direito, bem na mão por vários anos, e o descuido, a leniência agora lhes impede de tomar posse da herança.

Conclamo sua atenção, agora, para o que diz o salmista Davi: O SENHOR é a porção da minha herança e do meu cálice; tu sustentas a minha sorte. As linhas caem-me em lugares deliciosos: sim, coube-me uma formosa herança. (Salmo 16.5,6, ACRF). Veja quantas figuras atraentes: porção da minha herança, meu cálice, minha sorte, formosa herança. São figuras a mostrar quão precioso é desfrutar de Deus, de tomar parte em Seu reino, em Sua comunhão, em Sua Palavra, em Sua esperança. É um salmo de Davi, o rei de Israel; entretanto, é certíssimo que não fala, ele, de terras espoliadas de seus inimigos, nem de parte da possessão da tribo de Judá, à qual pertencia. Davi fala da herança eterna, dos lugares celestiais, do paradisíaco tabernáculo eterno onde habita o Cordeiro de Deus, e onde com ele habitarão os Seus remidos. Não há melhor herança. É tida como “herança formosa”. Um poeta de língua inglesa tomou emprestada a expressão deste salmo para falar daqueles “pleasant places”… Os lugares de prazer, os lugares de delícias, indizíveis até…

O mesmo salmista se referiu a tal cenário, quando compôs o mais conhecido salmo bíblico: O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre. (Salmo 23, ARA). Trata-se de uma esperança futura, ardente e candente, que nutre a esperança necessária para o dia-a-dia, aqui… Faz da vida, aqui e agora, uma espécie de preliminar daquela, resguardadas as proporções de cada caso.

Há um detalhe, importante, diga-se de passagem: a herança de que fala Davi não corre o risco de ser perdida, como no caso daquelas duas desavisadas herdeiras. O risco é de outra natureza, e pode ser expresso em termos de duas situações opostas: ou se alcança, ou não se alcança. Quem alcançar, não perderá! Quem não alcançar, é porque já está perdendo, hoje, aqui, agora. Jesus mesmo disse: Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar (João 14:1-2, BCF). Então, é assim? Uma herança que pode ser destinada a muito mais gente do que até hoje já tem sido? Sim, é a verdade! Mas é também verdade que, naquele dia, tendo passado a oportunidade de garantir a posse dela, o gosto amargo esteja na boca de muitos. Que desperdício!

O salmista faz uma declaração ímpar… Deus é a porção da minha herança! E que herança! Lugar onde as divisas e os limites só exibem lugares aprazíveis… Herança formosa! Que tal essa herança para você mesmo? 

Ao final desta breve reflexão, valho-me, novamente, de um dos compositores pelos quais tenho enorme apreço. Quantas peças de destaque: Maior Amor, Breve Ele Volta, O Maior Milagre, O Rei dos Reis… Mais de um milhar de belíssimas e harmoniosas composições. Aviador na Segunda Guerra Mundial, resolveu ele dedicar-se ao Seu Mestre, depois que voltou à América do Norte. Algumas de suas ‘inspirações’ para a poesia musical vinham das lembranças visuais, ao bordo de um avião, contemplando, nas alturas, as belezas da terra… O hino de hoje decorre da comparação: ainda que todas as possessões do mundo fossem sua herança, nada valeriam, em troca da herança dos remidos com Deus. Vai, a seguir, com tradução e áudio mediante nosso Audio Player Online.

 

IN PLEASANT PLACES (1974)

EM LUGARES APRAZÍVEIS
John Willard Peterson (1921-2006)
                                    
Sweet it is to follow the Savior, 
Doce é seguir o Salvador
Sweet to have Him close by my side; 
Doce é tê-lo bem perto, ao meu lado 
Carefully the pathway He chooses, 
Ele escolhe cuidadosamente o caminho
He is such a wonderful guide! 
Ele, tão maravilhoso guia que é!
                                                                                  
In pleasant places Jesus leads me, 

Em lugares aprazíveis Jesus me guia
Like a shepherd so gentle and kind;
Como um pastor, tão terno e gentil; 
In pleasant places by still waters, 
Em lugares aprazíveis pelas águas tranqüilas,
O what pleasure and blessing I find. 
Oh! Que prazer e bênção eu encontro.
                                                                                     

Now, my life indeed is worth living,

Hoje, minha vida vale a pena, de fato, ser vivida, 
Christ has made the diff'rence for me; 
Cristo faz a diferença para mim; 
There's a joy, a glory, a wonder,
Há um gozo, uma glória, um deslumbramento, 
Ev'ry day His goodness I see. 
Cada dia contemplo Sua bondade.

                                       

Some day He will take me to heaven, 

Um dia Ele me levará para o céu,
Safely I'll be led by His hand; 
Seguro, serei conduzido por Sua mão; 
Pleasant are the places awaiting 
Aprazíveis são os lugares que me aguardam
There within that beautiful land! 
Lá, adentrando aquela bela pátria!


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Abraços, até à próxima
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, w w w . bibliacatolica . com . br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'

N° 172 : “JESUS – UMA LENDA?”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 05 de Outubro de 2014

“Jesus nunca existiu! Trata-se de uma lenda, urbana ou do deserto. Estudei 126 escritores da época, e nenhum o cita”. Esta é a tese defendida pelo historiador norte-americano Michael Paulkovich, agora publicada sob o título No Meek Messiah (“Nenhum Messias Humilde”), e impulsionada por entrevista ao jornal Daily Mail.  Segundo ele, Jesus Cristo é uma figura de ficção, criada por certos judeus, para atender ao fim de ter um ídolo religioso a quem reverenciar. Paulkovich alega ter estudado extensivamente escritores entre o primeiro e o terceiro século, e só encontrou menção no historiador judeu Flavius Josephus. Mas, julga que pode ter sido um acréscimo intencional em qualquer reedição do livro, depois de escrito no ano 95 do primeiro século.

Procurei dados sobre esse ‘fenômeno’ contemporâneo dos estudos históricos; até agora, só descobri que ele padece do mesmo mal de que acusa a Jesus de Nazaré – um verdadeiro desconhecido. Bem! Pelo menos, até agora; mesmo sem ser vidente, prevejo que a partir de agora, sua assertiva vai conferir-lhe notoriedade. Sim, porque, em certos círculos, propor contundentes teses contra a legitimidade do cristianismo vende rapidamente, encanta multidões. O Amazon Books, que logo passou a vender seu livro, diz que ele é articulista de três revistas de defesa racionalista e ateísta. Esse desconhecido historiador do século XXI aduz, em favor de seu argumento, que a maneira como Jesus foi descrito é como um líder religioso que cria em lendas, tais como “Adão e Eva”, “Noé e o Dilúvio”, a cura de judeus picados por cobras meramente pelo olhar a uma escultura de bronze, “Jonas e o grande peixe” e a estátua de sal na qual foi transformada a mulher de Ló.

As premissas do historiador revolucionário começam, como se pode ver, com a tentativa de descredenciamento dos próprios autores cristãos, Paulo de Tarso o mais pródigo deles (tido como mal-intencionado criador do cristianismo), além de Pedro, João, Lucas, etc.; passeia pelo pressuposto da contestação de um fato bíblico pelo simples motivo de ser entremeado com ação divina sobrenatural (como o próprio nascimento virginal e sobrenatural de Jesus, ou como a sua ressurreição); ousa até desvirtuar historiadores sérios e atestados, como Sêneca (3 a.C.-65d.C), Josephus (37-100 d.C.), Tácito (56-117), Plínio, o Moço (61-113), e Suetônio (69-141). Por último, descarta os escritores cristãos como fontes dignas de crédito, pelo simples fato de serem cristãos.

Ora, se alguém parte para uma pesquisa já almejando contestar um tema, é natural que sua pesquisa desabone, a priori, todos os que sustentam o tema; é o que pode explicar seu repúdio aos escritores bíblicos e aos escritores cristãos, depois deles (Policarpo de Esmirna, Inácio de Antioquia, Justino, o Mártir, Irineu de Lion, Athenágoras de Atenas, entre outros). Além do mais, é preciso lembrar que todos escreveram, majoritariamente, em tempos de severas perseguições; promover a autenticidade cristã poderia acarretar castigos, que só os cristãos desafiariam. Quanto ao desvirtuamento e a desqualificação do que tradicionalmente se lê em clássicos escritores não cristãos (como os citados acima), falta a Paulkovich o respaldo da erudição contemporânea… Ele está falando quase sozinho; fazem-lhe companhia apenas autores que partem das mesmas premissas, e buscam os mesmos fins. É o caso de certo contingente de autores dos tempos modernos, que buscam convencer a geração de que o cristianismo é uma farsa, e que Jesus Cristo é o elemento central dessa farsa – um charlatão, ou uma caricatura criada por interessados.

É previsível essa empreitada. Previsível, aliás, já por séculos. Paulo de Tarso, a quem Paulkovich tenta descredenciar, seria um perfeito idiota se, gozando de todas as regalias do farisaísmo judeu, que era subvencionado pelo império romano, trocasse todas essas regalias para ter, pelo resto da vida, a cabeça a prêmio, a partir de quando se tornou cristão. E, foi o que aconteceu, tanto pela parte de compatriotas judeus quanto por romanos. Aos coríntios, lugar de orgulho pela cultura grega da época, escreve: Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.(I Coríntios 15.1-8, ARA).  Pedro já previa dias futuros em que o escárnio de pessoas quanto à palavra de Cristo andaria solta nas suas bocas (II Pedro 3. 1-7).

Com respeito a gerações de pessoas que cultivavam a esperança da promessa de Cristo, o escritor de Hebreus relembra as ‘regalias’ que receberam, pelo que trocaram a vida cômoda: uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito…(Hebreus 11.35-40, ARC). Estas coisas, informe-se ao senhor Paulkovich, foram escritas nos dias de Jesus Cristo, a respeito de cristãos que supostamente criaram uma lenda para depois sofrer e morrer por causa dela. Que troca! Assemelha-se à troca que alguém venha a fazer, nos nossos dias, das palavras ricas de salvação e de vida eterna, as quais estão na Escritura (que o historiador quer desmentir), e que estão na pessoa singular, divino-humana de Jesus Cristo (que o historiador quer ridicularizar), por palavras tão néscias, de gente cuja autoridade é visivelmente questionável. Diante de tal dilema, pergunto eu – com quem você fica? Com a Palavra de Deus, palavra do Verbo divino, ou com a pregação do anti-cristo? Não se enganem: Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se "louco" para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios na astúcia deles’; e também: ‘O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis’. (I Coríntios 3:18-20, NVI). Por favor, não erre na escolha…

No nosso hino de hoje, o autor fala de como é sua percepção pessoal acerca do Jesus da história, que é o Jesus da fé. A composição lhe ocorreu depois de um dia, ao chegar de viagem, esperando encontrar em casa a esposa, nada dela encontrou senão um bilhete, em que revelava o seu abandono. Diz o autor, em seu idioma original:
 

No One Ever Care For Me Like Jesus (1932)
Ninguém Se Importou Comigo Como Jesus

Charles Frederick Weigle (1871-1966) 

No one ever cared for me like Jesus
(Ninguém jamais se importou comigo como Jesus)
There’s no other friend so kind as He
(Não há outro amigo, terno como Ele)
No one else could take the sin and darkness from me
(Nenhum outro poderia tirar de mim o pecado e as trevas)
Oh! How much He cared for me!
(Oh! Quanto Ele se importou comigo!)
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Abraços, até à próxima
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
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N° 171 : “ESCOLHER, SEM ELE?…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 28 de Setembro de 2014

“Ah! A musiquinha daquele candidato é tão simpática; é por isto que vou votar nele”. Esta frase não é ficção; é realidade. Foi dita recentemente, por uma pessoa do meu círculo de conhecimento. Revela o critério de escolha daquela pessoa pelo seu voto, que deverá ser efetivado dentro de uma semana. Mas, não é um caso único. Conheço eleitores que têm as mais variadas motivações para o seu voto. Um, diz que é preciso mudar; então, melhor votar em quem nunca foi votado antes, pois isto, no seu raciocínio, já significará mudança; pior, parece lhe assegurar que a mudança será positiva. Outro, demonstra que exercerá seu voto na base do reconhecimento; supondo que determinados benefícios pessoais que conquistou estão ligados ao que o candidato, quando no tempo do seu mandato, trouxe em seu favor, assim será seu voto. Uma jovem expressou que vai exercer seu voto na base da simpatia fisionômica. E, por aí vão indo muitas das manifestações de preferências.  

Pessoalmente falando, já fiz alguns testes… Tenho perguntado a muitos que me ouvem se, alguma vez ao menos, examinaram as diretrizes programáticas do partido político ao qual está ligado certo candidato de sua preferência. Não me lembro jamais de ter recebido uma resposta positiva. Pode até ser de o programa do partido de determinado candidato apresentar, implícita ou explicitamente, algo historicamente nocivo, mas isto parece não fazer a menor diferença. É estranho o ser humano mediano e genérico (talvez, em maior escala, entre os brasileiros): parece que privilegia muito critérios tais como: aparência, emoção, pragmatismo, novidade, etc… Vê-se pouca, talvez pouquíssima profundidade nas apresentações de razões.

Em matéria de opções de outras naturezas, parece que não mudam muito os critérios. De certa pessoa, a quem procurei mostrar valores mais elevados da fé cristã, fui imediatamente ouvindo a ressalva: ”Escuta, posso até te ouvir sobre isto, mas quero ir logo te avisando que nem considero a possibilidade de mudar de religião; eu nasci na minha religião, que era também a dos meus pais, e a dos pais deles, e quero morrer nela”. E eu nem havia falado (ou pensado em falar) sobre qualquer eventual mudança de religião.

Deus deu ao ser humano uma capacidade que demais espécies da criação divina não dispõem: a capacidade analítica. Com ela, esta espécie privilegiada por Deus pode receber informações e sensações, pode processá-las, avaliá-las, criticá-las, discerni-las. Mas, não: ao contrário, parece continuar preferindo os critérios menos nobres. Curiosamente, até um profeta de Deus poderia se enganar nos seus critérios – e aconteceu… Quando Samuel foi à casa de Jessé, a mando de Deus, para ungir um sucessor ao rei Saul, logo viu um dos filhos de Jessé, ao qual julgou ser o escolhido de Deus. E Deus lhe advertiu: "Não considere a sua aparência nem a sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração" (I Samuel 16:7, NVI). Um dia, Jesus ensinava no templo de Jerusalém, e as autoridades judaicas se admiraram de que pudesse ensinar, se não tinha ele os estudos que eles tiveram. Havendo-lhes um breve e constrangedor diálogo, a certa altura ouviram de Jesus – “não julgueis pela aparência, mas julgai conforme a justiça” (João 7:24, BCF).

É muito importante colocar sob autocrítica critérios e motivações para as nossas escolhas; o objetivo deve ser a averiguação se tais motivações são saudáveis. Se não forem, é muito provável que o resultado (a escolha, o voto, a decisão, o julgamento, seja lá o que for) também não seja saudável. Por tal razão, o ensino bíblico pelo Espírito, falando mediante o apóstolo Paulo, adverte contra motivações e atitudes insanas, “as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne  (Colossenses 2.23, ARC). Acima de tudo, é indispensável contar com o próprio discernimento divino para chegar a escolhas mais legítimas. Estende-se a tal campo a sentença de Jesus: “… sem mim nada podeis fazer” (João 15.5, ARA).

Nas próximas eleições, corre-se o risco de muitos votos serem oferecidas sem o critério mais adequado na escolha; na vida, corre-se o risco de serem tomadas muitas decisões sem a melhor motivação, sem sintonia com a vontade de Deus; no que tange à eternidade, que grandes e frequentes riscos há, de se moverem  decisões pessoais inadequadas, com as graves (e irreversíveis) conseqüências de tal insanidade; o mesmo ocorre se forem omitidas decisões necessárias. Por isto, quão certo estava o salmista quando expressou: “lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho”(Salmo 119.105, ARA). Somente pelo Espírito de Deus, em verdade, tê-lo-ia dito, como disse. Na Palavra de Deus, encontramos todo o sortimento necessário para discernimento. 

Nossa mensagem musical de hoje tem significado todo especial para o seu compositor. Nascido em lar cristão, quando achou que chegara ao auge da fama, resolveu que tinha que "ser ele mesmo", andar seus próprios caminhos. Seus próprios caminhos incluíam lugares não aprovados por Deus, companhias não aprovadas por Deus e, pior, hábitos não aprovados por Deus. Como drogas, por exemplo. Um dia, em 1973, numa turnê pela França, uma overdose acarretou-lhe uma parada cárdio-respiratória. Sem ventilação pulmonar adequada, mesmo com o atendimento médico rápido, fizeram-no despertar, 28 horas depois, com sequelas sérias, tais como perdas cíclicas de memória. Depois de voltar à consciência, pediu que lhe arranjassem uma Bíblia; logo lhe veio uma, dos Gideões Internacionais. O choro foi incontido, pelas escolhas infelizes que tinha feito nos últimos anos. Mylon voltou a cantar, e cantou, como nunca antes, sua própria canção, que presenteia seus ouvidos, na interpretação de Ponder, Harp and Jennings. A canção chegou a ser gravada por artistas de renome, como George Harrison (dos Beatles) e Elvis Presley. 

WITHOUT HIM… (1961) 
SEM ELE… 
Mylon LeFevre (1944…) 

Without Him, I could do nothing 
Sem Ele, nada eu poderia fazer
Without Him, I’d surely fail
Sem Ele, certamente eu falharia
Without Him, I would be drifting
Sem Ele, eu estaria vagueando
Like a ship without a sail…
Como um barco sem vela…

Jesus, my Jesus – do you know Him, today?
Jesus, meu Jesus – você o conhece, hoje?
You can’t turn Him away
Você não pode descartá-lo
Oh! Jesus, my Jesus
Oh! Jesus, meu Jesus
Without Him, how lost I would be!
Sem Ele, quão perdido eu estaria!

Without Him, I would be dying
Sem Ele, eu estaria morrendo
Without Him, I’d be enslaved
Sem Ele, eu estaria escravizado
Without Him, I would be hopeless
Sem Ele, eu estaria sem esperança
But in Jesus, thank God, I’m saved!
Mas em Jesus, graças a Deus, sou salvo!

 

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Abraços, até à próxima
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
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N° 170 : “UMA NOVA OBRA DO PAC”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 20 de Setembro de 2014

Nestes últimos tempos, quando já deveria estar mais avançada a consciência auto-discriminatória, parece que certo contingente da humanidade quer, mesmo, andar na contramão. “Macaco”, foi o termo pejorativamente usado (diga-se de passagem, deploravelmente) por alguns integrantes de determinada torcida brasileira, referindo-se a certo atleta de outra equipe, recentemente. O caso deu um grande bafafá… Punição para a sociedade futebolística, retaliação para uma garota de sua torcida que foi presa, e assim por diante. A tevê flagrou o pronunciamento.  

Por outro ângulo, aparentemente, nem a humilhação a que a jovem se sujeitou, nem o seu pedido de desculpas alcançaram tanta repercussão quanto o ato impensado de antes. Ao saber do pedido de desculpas, e do desejo da jovem, de transmiti-lo pessoalmente, o atleta se negou ao encontro. Estou a desculpando (sic), mas infelizmente, por um erro que cometeu, vai ter de pagar… Queriam que eu desse o perdão sem ela me pedir desculpas. Acompanhei todo o caso, os amigos dela mostraram que ela não é racista, mas ela sumiu, deletou perfis das redes sociais, não falou com ninguém. Demorou muito tempo para tomar uma atitude. Pelo menos [a polêmica] ajudou a causa [contra o racismo]. Como cristão, como ser humano, precisava do pedido dela para desculpar. Isso não quer dizer que eu não quero que a justiça seja feita. Ela errou, tem as conseqüências”. Foi o que disse o atleta, à imprensa geral. O título da matéria que li, e de onde transcrevo a resposta, acentua o fato: “desculpo, mas vai ter que pagar!”. 

A partir deste ponto, não vai aqui qualquer juízo público de valor quanto ao episódio; menos ainda quanto às pessoas dele. Fica, apenas, de introdução. Mas, quero mostrar um contraste. Um contraste sobre a reação de um outro ofendido, contra seu ofensor. A título de figura, trata-se de uma verdadeira obra de PAC – Perdoado, Apagado, Comutado. É a reação de Deus, em Cristo, contra o homem que se vê pecador, e recorre a Ele, em busca de reconciliação. Se a busca for genuína (sinceridade de coração), se for pelo caminho seguro (por Jesus, e só por Jesus), Deus desencadeia uma obra declaratória: PAC – Perdoado, Apagado, Comutado. É inteiramente diferente. O Seu perdão traz reconciliação imediata; a reconciliação, no sentido jurídico da palavra, apaga-lhe da memória o fato; apaga, não por anulação histórica, mas porque a pena foi comutada… Comutada em Cristo. Tudo diferente.  Quando Deus perdoa, e apaga, comutando a culpa em Cristo, Ele aceita prontamente. Não fica barreira. O próprio Cristo é a ponte que liga criatura ao Criador. “Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6, ARA), afirmou.

É como dia a Escritura: “… vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus” (Tiago 4.4, NVI). Quer tradução mais direta? Então, aqui vai: desde que o pecado entrou no mundo, através de Adão e Eva, a condição básica em que todos os seres humanos nascem, perante Deus, é de inimizade, de desavença. Somos, por natureza, inimigos de Deus, em estado de separação por ofensa, ainda que não nos pareça. Não há um só ser humano que não precise, ou tenha precisado, de reconciliação com Deus.  No entanto, “é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o mundo” (II Coríntios 5.19, BCF).  Este é o significado de “comutar”, trocar por outro. Deus trocou a exigência penal incidente sobre o homem pela incidência penal exigida em Cristo, o Seu Filho. Nele, a penalidade se cumpriu. Vale para quem crê, não para quem não crê; vale para quem o toma para si, não para quem o despreza. Assim, pois, Ele acrescenta: “…para com suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei”(Hebreus 8.2, ARA).

É assim que Deus faz, em Cristo Jesus, para com aqueles que nele buscam a reparação, a remissão de pecados, a superação da inimizade, da desavença, da imensa barreira que os separa da Redenção e da reconciliação. Perdoa, Apaga, Comuta. Autêntica obra do PAC. Um tanto diferente, a propósito… Inigualável, diga-se de passagem…

Nossa mensagem musical, bem a propósito: do LP Situações, do Grupo Logos…

ELE ME AMA /VINDE A MIM (1984)
Paulo Cézar da Silva (1952…)

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Abraços, até à próxima

Ulisses

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N° 169 : “PROVISÃO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 07 de Setembro de 2014

Poucos dias atrás, pela manhã, bem cedo, fui ‘atacado’ em minha própria casa; da maneira mais inesperada, ao abrir a porta que acessa a rua e a garagem… Aliás, não foi um só ataque, senão dois, seguidamente. ‘Atacado’ em minha própria casa, a impressão que tive foi que eu seria quem estava invadindo domicílio alheio. Foram dois ataques diferentes: ataques aéreos. Já viu disso? Ataques aéreos a domicílio? Pois, foi isto o que aconteceu. E foram do tipo “em legítima defesa”. Bem! A esta altura, imagino que não está dando prá entender coisa alguma, certo?

A autoria dos ataques era de um par de Mimus Saturninus... Quando me dei conta, o casal de sabiás (pardinhos) já estava em vôo rápido e certeiro, na minha direção. Mas, não me atingiram; apenas tentavam assustar-me, principalmente se chegando perto do ninho. Deduzo que era um casal porque eles ainda estão lá, nas redondezas, neste momento em que escrevo… A fêmea, já chocando os seus ovos; o macho, ainda por perto, num galho próximo, ou num fio esticado sobre a rua, ou no topo do gradil da garagem, mas vigiando tudo. Nunca tinha visto isso antes: uma espécie em que o macho fica à espreita de sua fêmea, para protegê-la, enquanto ela choca os filhotes ainda enclausurados. O ninho, foi construído pelo casal dentro de um vaso de barro de plantas ornamentais, pendurado na parede da garagem. Algo simplesmente inusitado e encantador.

Lembrei-me de Gonçalves Dias (1823-1864) – “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; as aves que aqui gorgeiam, não gorgeiam como lá” – a célebre Canção do Exílio (Coimbra, 1843). Dizer o que? Deus nos agraciou em sermos “adotados”, em nossa própria residência, por um casal de pássaros, que escolheu o lugar para trazer à luz a sua prole. O ninho, que ainda não tive a coragem de investigar atentamente (não, enquanto está a serviço daquela mãe que aguarda a ruptura dos ovos), parece-me, mesmo a certa distância, uma obra-prima da engenharia. Acompanhei quantas peças, entre galhinhos, penas, raminhos e aglomerantes, foram trazidas para a edificação. Até antevejo a hora em que aqueles três ou quatro biquinhos estiverem se abrindo, exigindo do casal os alimentos para saciar-lhe a fome. Outro registro importante vem à minha lembrança: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta…” (Mateus 6.26, ARA).

Na passagem bíblica aludida, a intenção do divino mestre era mostrar que a mesma fonte da provisão divina, em benefício das aves do céu, também se coloca a serviço dos que Lhe reconhecemos a grandeza. “Porventura não valeis vós muito mais do que as aves?” – questiona, ainda, o Messias profético, no final do mesmo versículo bíblico. E as lembranças não param de vir à memória. Como, por exemplo, aquela mensagem musical que se imprimiu na minha mente infantil, décadas atrás: Por que deixar que as ânsias do futuro perturbem hoje a paz do coração? O Pai, que nutre os frágeis passarinhos, garante a sua provisão… Pois sabe, não muda, e sempre te ajuda: o Pai, que nutre os frágeis passarinhos, garante a tua provisão! 

Ansiedade adoece. Faz a cabeça orbitar acentuadamente, obcecadamente, em torno do que não está em nosso poder, ou ao nosso alcance. “Não vos inquieteis”, diz Jesus. O que não se encontra em nossas mãos, debaixo do nosso domínio, deve ficar precisamente onde está – nas mãos de Deus. Aos pássaros ele dá a vida e o sustento. Nem precisam pedir licença para ocupar espaços, usar recursos; Deus lhes deu o que precisam. Com eles, Deus nos ensina a lição: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã , pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo” (Mateus 6.34, ARC).  Deus nos dá aquilo de que precisamos. Não é necessário efetuar penitências, nem chegar ao desespero. Ele está aí, bem ao lado.

Quantas pessoas não conseguem ter paz por causa do que têm, e tampouco por causa do que não têm. Sobre o que têm, sentem-se na necessidade de conferir, a toda hora, para ver se falta alguma coisa. Sobre o que não têm, mesmo que não precisem no momento, mas já adoecem só de pensar que, na hora “H”, não virá… Ora! Na hora “H”, Deus não falhará, no propósito que Lhe pertence.  Mas não! Tira dali, coloca bem aqui, preciso ver, preciso pegar…  Que escravidão é a ansiedade. Que falta de paz e sossego para a alma, dentro do quadro de uma vida que, por aqui, é tão passageira. Tenho dito e reiterado a algumas pessoas: o que nos preocupa, mas não se mostra ao alcance das nossas mãos, exige apenas uma atitude – deixar nas mãos de Quem tudo pode, de Quem tudo governa, de Quem tudo detém em Suas mãos!

Pois é! Constatei que os sabiás não têm essas preocupações. Um vôo aqui, outro ali, e o sustento necessário está no bico. É o suprimento divino, pronto e presto. Pois, aos olhos de Deus, valemos muito mais que sabiás… “Deveras me apliquei a todas estas coisas, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus…” (Eclesiastes 9.1, ARA). Então, o melhor a fazer é saber que Deus é Deus, e deixar de lado a ansiedade, porque Ele tem o cuidado suficiente de que qualquer de nós necessita. Tempo atrás, inspirado na filosofia ateísta de Richard Dawkins, o sistema de transporte de ônibus de Londres ostentava letreiros com os dizeres: “Probably there is no God; now, stop worrying, and enjoy your life”! (Tradução: Provavelmente não há nenhum Deus; agora, pare de se preocupar e aproveite a vida!). Pois, eu diria exatamente o contrário: Certamente há um Deus! Agora, pare de se inquietar, pare com a ansiedade, e aproveite a vida!

Na primavera de 1905, o casal Martin viajava em Elmira, NY. Uma de suas mais intensas amizades foi com o casal Doolittle. A senhora Doolittle jazia enferma, acamada, por 20 anos. O senhor Doolittle dependia de uma cadeira de rodas para se locomover. A despeito da situação, o casal Martin viu neles amigos verdadeiros, cristãos felizes com Deus. Um dia, numa visita, Dr. Martin perguntou aos Doolittle o seu segredo de vida. “His eye is on the sparrow, and I know He watches me!” (O seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim!) – foi a resposta.  O casal Martin, de tão impressionado com a resposta e vida daqueles amigos, mesmo em meio às suas severas limitações, acabou por compor um hino. Ei-lo, para nosso desfecho; em nosso áudio, apenas uma execução ao piano. A letra segue abaixo. O arranjo musical é de Charles Hutchinson Gabriel (1856-1932).  

HIS EYE IS ON THE SPARROW (1905)
SEU OLHAR É PELO PARDAL
Civilla Durfee Martin (1866-1948)

Why should I feel discouraged, why should the shadows come?
Por que deveria eu estar desanimada, por que deveriam as sombras vir?
Why should my heart be lonely, and long for heaven and home?
Por que deveria meu coração sentir-se só, em anseios pelo céu, pelo lar
When Jesus is my portion; my constant friend is He?…
Se Jesus é a minha porção; meu amigo constante ele é?…
His eye is on the sparrow, and I know He watches me,
Seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim,
His eye is on the sparrow, and I know He watches me.
Seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim. 

 
I sing because I’m happy,
Eu canto porque estou feliz
I sing because I’m free,
Eu canto porque sou livre
For His eye is on the sparrow,
Seu olhar é pelos pardais,
And I know He watches me.
Seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim. 
 
Whenever I am tempted, whenever clouds arise,
Qualquer hora que eu seja tentado, qualquer hora que as nuvens se elevem
When songs give place to sighing, when hope within me dies,
Quando canções ensejam nostalgia, quando a esperança fenece dentro em mim,
I draw the closer to Him, from care He sets me free;
Me achego o mais perto possível dEle, pelo seu cuidado Ele me liberta
His eye is on the sparrow, and I know He watches me;
Seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim,
His eye is on the sparrow, and I know He watches me.

Seu olhar é pelos pardais, e eu sei que Ele vela por mim.

 

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Abraços, até à próxima

Ulisses

  

Notas das citações bíblicas:

ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'

Nº 008 – “JOY”

Ministérios EFRATA – Arautos de Vida
Setembro de 2014

Alguns anos atrás, uma empresa do ramo de engenharia onde eu trabalhava foi absorvida pelo terceiro maior conglomerado empresarial italiano. Logo que isto aconteceu, vários funcionários da empresa começaram a ser despachados para desempenhar serviços em diferentes países. No meu caso, cogitou-se de ser eu enviado para a Tailândia. Por razões que não vêm ao caso, acabei não indo… Lembrei-me disto logo que li a crônica que me foi enviada pelo meu venerando professor e particular amigo, o Pr. Frans Leonard Schalkwijk, residente na Holanda. A crônica me veio especialmente para essa seleção de mensagens – Arautos de Vida, mas faz parte de um volume, a ser em breve publicado pela Casa Editora Presbiteriana: Meditações de um Peregrino.

A Tailândia é um extenso país asiático. Até década de Trinta, no século XX, tinha o significativo nome de Sião, pelo que nos vêm as diversas composições com “siamês” ou “siamesa”. Depois da revolução, ocorrida no país em 1932, teve seu nome mudado para o atual. A religião milenarmente predominante no país é o Budismo, mas o Islamismo vem, há décadas, crescendo aceleradamente, sendo já o segundo contingente. Isto se nota especialmente em províncias do sul, em torno do golfo, como é o caso da província de Pattani, cerca de 550 quilômetros ao sul de Bangkok.

Foi naquela província que duas missionárias européias dedicaram os esforços finais de suas vidas: a britânica Margaret Morgan e a holandesa (naturalizada neo-zelandesa) Minka Hanskamp. Elas eram enfermeiras, trabalhando pela OMF (Overseas Mission Fellowship), num hospital cristão. Sua dedicação principal era o atendimento de hansenianos; mas, sempre aliando a assistência física com a assistência espiritual. Certa tarde de Abril de 1974, foram elas levadas do hospital, de carro, sob o pretexto de “levarem atendimento a feridos nas montanhas”. Na verdade, era um seqüestro de cunho político-religioso. No próximo parágrafo, transcrevo as palavras do meu mestre…

Servindo no seminário presbiteriano, morávamos no Recife, onde recebemos um telefonema urgente do meu cunhado em Nova Zelândia: “Orem, pois a Minka foi sequestrada por guerrilheiros islâmicos”. Ela era a irmã mais velha da minha esposa e trabalhava no sul de Tailândia, como enfermeira, entre hansenianos. Com uma colega, estava ajudando leprosos numa clínica, quando um carro parou e as duas moças foram levadas “para ajudar uns feridos nas montanhas”. Poucas semanas depois a minha sogra recebeu, na Holanda, uma carta da própria Minka, contando que tinham sido presas e que, para sua libertação, os guerrilheiros exigiam uma fortuna, além de um pronunciamento da Missão contra o Estado de Israel. Claro que a Missão não poderia fazer isto… Uns seis meses se passaram com umas notícias breves. No que provou ser a última cartinha, a Minka citou Habacuque: “Ainda que a figueira não floresça,… todavia eu me alegro no Senhor” (Hc 3.17-19). Depois, houve meio ano de profundo silêncio, até que outro telefonema de Nova Zelândia nos informou que os restos mortais das moças tinham sido encontrados; morreram com uma bala na nuca. Quando foram sepultadas, ao lado do hospital da Missão em Saiburi, muitas moças da nação thai se apresentaram para servir na enfermagem, o que nunca tinha acontecido antes. Anos depois, um dos guerrilheiros contou que seu grupo tinha ficado impressionado com a paz que elas tinham, quando souberam que iam ser mortas. Somente pediram licença para lerem a Bíblia e orarem.

Ao final da redação, pastor Frans Leonard menciona um dos segredos da missão de Minka Hanskamp: o acrônimo JOY. Joy  é um vocábulo da língua inglesa, que significa “alegria”, “gozo”. Mas, lembra o meu honorável mestre, como um acrônimo, “JOY” também lembra a seguinte composição: J-Jesus & Y-You, Nothing (0 = zero) Between!   Em nossas palavras, Jesus e Você, Nada Separando = Alegria. Margaret e Minka foram executadas por causa de seu amor a Cristo, sua missão por ele. Perderam a vida aqui no mundo, ganharam logo a vida no além, na presença de Cristo, “na doce aragem celestial, [onde] flutua o canto angelical, da multidão que Deus remiu, em coro que jamais se ouviu” (palavras do magistral hino Beulah, de Edgar Page Stites).

Certamente que, sob a tortura do sequestro, sob a mira dos guerrilheiros, nenhuma outra motivação poderia existir para paz e serenidade, senão a doce paz daquele que disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14.27, ARA). Certamente que, no meio de uma situação em que todas as forças externas, circunstanciais, estariam conspirando para esgotar as forças – físicas, psíquicas e espirituais – Minka Hanskamp e sua colega tinham, dentro de si, uma fonte verdadeira – a mesma de Neemias e os exilados que estavam a reconstruir a vida: …a alegria do Senhor é a vossa força! (Neemias 8.10, ARA).

Como pode isto se dar? Como pode este tipo de atitude se produzir em alguém que está para enfrentar, de modo atroz, o derradeiro momento? Só há uma resposta: JOY! Minka Hanskamp, e Margaret Morgan com ela, foram “arautos de vida”!  Como Noé e sua pomba… 

Quando Noé soltou a pomba na janela da arca, depois de todo aquele dilúvio que cobriu (e destruiu) a terra (está lá, em Gênesis, entre os capítulos 6 e 9, inclusive), e a pomba trouxe a Noé o raminho de  oliveira no bico, a mensagem era clara, do jeito que Deus tinha dito: o dilúvio não será para sempre… Haverá vida, outra vez, e ainda há esperança! Confira, especialmente em Gênesis, capítulo 8. 

Concordemente com a nossa mensagem, nosso hino-tema é também mensagem de arautos de vida. 

Mesmo que o 'dilúvio' seja longo e hostil, não vai chover para sempre; há vida, depois dele… 

Nosso hino temático também fala disto. Na voz suave de Cynthia Clawson.

IT   WON’T    RAIN   ALWAYS…  (1981)
NÃO VAI CHOVER PARA SEMPRE…
Letra : Gloria Gaither (1942…)
Música : Bill Gaither (1936…) & Aaron Wilburn (1950…)

Someone said that in each life:
Alguém disse que em cada vida   
Some rain is bound to fall:

Alguma chuva é fadada a cair
And each one sheds his share of tears:
E cada um entorna seu tanto de lágrimas
And trouble troubles us all:
E problemas afetam a todos nós
But, the hurt can't hurt forever:
Mas, a dor não pode ferir para sempre
And the tears are sure to dry…:
E as lágrimas por certo hão de se estancar… 

And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
The clouds will soon be gone:
As nuvens logo se dissiparão
The sun that they've been hiding:
O sol que elas têm ocultado
Has been there all along…:
Tem estado lá, em todo o tempo…
And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
God's promises are true!:
As promessas de Deus são reais
The sun's gonna shine in His own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He’s gonna see you through!…:
E Ele vela por ti…
The sun's gonna shine in God's own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He will see you through!…:
E Ele há de velar por ti! …

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Abraços
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional