Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 16 deDezembro de 2012
"Precisamos de mais educação e informação científica – só assim idéias como a do fim do mundo não ganharão força". Assinado… , Ulisses.
Bem, não foi o "Ulisses" (mais rélis e mais 'mortal') que vos escreve agora o autor dessa "palavra profética". Foi o meu xará de sobrenome "Capozzoli", doutor em história da ciência pela Universidade de São Paulo (USP) e editor-chefe da revista 'Scientific American Brasil'. Segundo ele, ainda, "no dia 22, deveriam as pessoas morrer de vergonha, por acreditarem numa coisa tão tola quanto o fim do mundo". Um 'sábio', um mestre, um doutor, portanto.
Segundo a notícia que alvoroça o mundo, faltam apenas 5 dias (porque será na próxima Sexta-feira, dia 21, de acordo com interpretações do calendário maia), para o fim do mundo como hoje existe. Alguns arqueólogos revisitaram o monumento maia de Tortuguero, e concluíram que ele não prevê o fim do mundo, mas sim a volta de uma divindade. Achei curioso…
Basta uma pequena pesquisa na internet, para se constatar como predições do tipo "fim do mundo", "apocalipse", são ridicularizadas, especialmente nos ambientes acadêmicos, 'científicos'. Os filmes que se têm produzido sensacionalizam o tópico de uma tal maneira, que fica relegado ao campo da diversão ficcionista.
Stephen Hawking, talvez o físico e cosmólogo mais renomado do mundo vivo, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, declarou que é uma tolice pensar que o mundo vai acabar dentro de alguns dias. Mas é bom, disse ele, que o homem desenvolva tecnologia para viver em outros planetas, porque o futuro do nosso não é lá muito promissor (a não ser que o homem mude suas práticas, lidando com o planeta). Para Hawking, que acaba de 'vencer' 70 anos de idade (considerando sua condição física), criar colônias de sobrevivência fora da terra seria uma excelente opção, e Marte seria a mais interessante, por ora.
Então, ficamos assim: no próximo Domingo, se o mundo não acabar até lá, quem sabe escrevo-lhes uma outra mensagem, anunciando o adiamento da data (e do evento).
E, se de fato acabar, ficarei devendo-lhes a mensagem de número 87 desta série (sem ter como, depois disso, jamais pagar a dívida).
Mas, vou logo arranjar um jeito de acertar as contas com meu xará da USP, e com Hawking de Cambridge, por terem procurado me desenganar tão candidamente, tão cientificamente. Ave Scientia !
Saindo do campo das especulações insanas, céticas e irresponsáveis, proponho a você, que me lê até hoje, dirigir as perguntas sobre este assunto a quem realmente entende do assunto – se é que o assunto te interessa de alguma maneira. E, nesse assunto de origem e fim do mundo, ninguém é mais autoridade do que o próprio Criador. Tudo o que precisamos (e até podemos) saber com segurança está inscrito no 'Manual da Criação' (que também chamo de 'Manual do Criador').
Diz-nos esse manual, por exemplo, tentando colocar uma certa ordem na visão de sequência:
1. O 'cosmos', assunto da predileção e especialidade de Stephen Hawking (mas de maior predileção e especialidade ainda do próprio Criador), é uma criação ex-nihilo (expressão latina que significa "do nada") de Deus, segundo o poder singular e divino da Sua palavra de ordem: "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus [o Logos de Deus], de modo que o visível veio a existir das coisas que não aparecem" (Hebreus 11.3, ARA). A NASA até pode gastar os bilhões (ou trilhões) de dólares que gasta para as explorações espaciais; mas, se o alvo máximo for mesmo (como dizem) tentar achar respostas para a origem do universo, e descobrir nossos parentes mais próximos fora da terra, bastariam menos de dez dólares, investidos num dos exemplares menos luxuosos de uma Bíblia – porque ela tem as respostas seguras para essas indagações.
2. O pecado no qual o homem incorreu, através do primeiro casal (especialmente Adão), trouxe ruína e maldição sobre toda a humanidade. "Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias " (Eclesiastes 7.29); "Portanto, assim como, por um só homem, entrou o pecado no mundo e, pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram " (Romanos 5.12, ARA). Uma outra hora posso tentar explicar, se você tem dúvidas na questão, como pôde o pecado de um só – conquanto progenitor de toda a raça humana – ter produzido efeitos colaterais inevitáveis e idênticos para toda a sua prole. Mas a momentânea falta de explicação não diminui a verdade disto.
3. A redenção da humanidade, paralelamente, foi trazida por um só também: "Porei inimizade entre ti e a mulher; entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar " (Gênesis 3.15, ARA). Estas palavras o próprio Deus as disse, no jardim do Éden, o paraíso da Criação, dirigindo-se a Satanás. Deus se referia à 'descendência amaldiçoada' ("tua descendência ") e também ao descendente, sob Promessa, da mulher – Jesus Cristo ("seu descendente "). A vitória sobre Satanás (a "serpente" do Éden) pertence a Cristo. "Porque, se pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos "(Romanos 5.15, ARA). "Não existe salvação em nenhum outro; pois debaixo do céu não existe outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos " (Atos 4.12, Versão católica oficial da CNBB, baseada na versão de Antonio Figueiredo).
4. Quando veio pela primeira vez, Jesus conquistou a vitória sobre o pecado e sobre a 'serpente' : "Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores " (Romanos 5.8, ARA); "Deus nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a Sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho " (II Timóteo 1.10 ARA).
5. Quando ele vier, pela segunda (e última) vez, ocorrerá, sim, o 'fim deste mundo', como hoje o conhecemos, e surgirá o 'novo mundo', do qual conhecemos apenas em parte e em promessa; e isto pode acontecer em momento totalmente inesperado : "O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor [fogo], e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada. Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça." (II Pedro 3.10-13, NVI).
Portanto, ainda que as predições do calendário maia sejam desdenhadas, não é de bom siso (conhece esta expressão, do tempo dos avós?) desdenhar dessas palavras do Manual do Criador. A Bíblia aponta para um cenário que não deixa margem de dúvida. O 'dia' está chegando… E se o meu xará da USP, o cosmologista de Cambridge, você e eu formos surpreendidos com a vinda daquele dia ANTES da próxima Sexta-feira, antes de 21 de Dezembro próximo? Quem, doutor, vai morrer de vergonha ? Quem, vai se encontrar de pé ante o tribunal do Criador, sem ter onde esconder a cara ? Melhor não brincar com a Sua verdade.
Então, fique com minha mensagem musical de hoje.
Como já disse uma vez, a poesia foi 'inspirada" nas palavras do próprio Ressurreto-Que-Vem:
"Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vai voltar; pode ser à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Se ele vier de repente, não deve encontrá-los a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai ! " (Marcos 13.35-37, Versão católica de Antonio Figueiredo).
O 'grande' Ira Sankey (1840-1908) incluiu o hino na sua série Gospel Hymns.
O autor, militar que fora na Guerra Civil norte-americana, associou a lembrança do toque da trombeta de anúncio de prontidão nos quartéis, com o 'toque de prontidão' que exige a expectativa sempre constante da vinda de Cristo Jesus.
É o paranaense Quarteto Templo que interpreta o hino.
Abaixo, para os que apreciarem, a poesia original.
WILL IT BE AT MORN? (1878)
SERÁ DE MANHÃ ?
Henry Lathrop Turner (1845-1915) & James McGranaham (1840-1907)
It may be at morn, when the day is awaking,
When sunlight through darkness and shadow is breaking
That Jesus will come in the fullness of glory
To receive from the world His own.
O Lord Jesus, how long, how long,
When we shout the glad song?
Christ returneth! Hallelujah!
Hallelujah! Amen. Hallelujah! Amen.
It may be at midday, it may be at twilight,
It may be, perchance, that the blackness of midnight
Will burst into light in the blaze of His glory,
When Jesus receives His own.
While hosts cry Hosanna, from heaven descending,
With glorified saints and the angels attending,
With grace on His brow, like a halo of glory,
Will Jesus receive His own.
Oh, joy! oh, delight! Should we go without dying,
No sickness, no sadness, no dread and no crying;
Caught up through the clouds with our Lord into glory,
When Jesus receives His own.
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Bom Domingo, boa semana, e até próximo Domingo (se não voltar antes o Senhor Jesus)
Ulisses
Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional