Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 20 de Dezembro de 2015
Certas campanhas publicitárias do comércio causam grande impacto, impregnam no consciente coletivo, imprimem uma lembrança forte da marca; no entanto, costumam ‘dar com os burros n’água’… Foi este o caso de certo estabelecimento varejista nacional, com o mote de campanha – “quer pagar quanto?”. Na vinheta, divulgada por todos os canais de tevê, o ator Fabiano Augusto Fossa de Araújo abordava supostos clientes na loja, que exibiam visível satisfação de ouvir a pergunta, incrédulos. A campanha chegou a gerar muitos processos de clientes que, chegando ao caixa, ofereceram quantia irrisória por um caro produto. Também gerou processos por parte de funcionárias, que eram obrigadas a ostentar um broche com o mote de campanha; condenações por danos morais foram pagas, por conta do constrangimento de piadas e provocações que elas ouviam… A empresa abandonou a campanha.
Bem! O Natal ‘taí… Tenho uma campanha parecida para divulgar. Nada melhor do que uma boa promoção de Natal. E, se eu dissesse, na minha campanha – quer pagar quanto? Talvez, fosse vista como plágio… Mas, nem preciso: minha campanha vai oferecer os ‘produtos’ de graça. É, de graça! Não vou entrar nessa onda mercantilista, ávida por lucros, que se cria em torno do Natal… ‘Produtos’ de graça – eis a minha campanha.
O que tenho para oferecer? Nem meu é; sou apenas um ‘representante’ (parecido com um representante comercial). Minha ‘promoção de Natal’ está oferecendo quatro produtos da fonte que eu represento: água pura (muito oportuna, por estes dias), vinho (não é, exatamente, meu caso; mas, para alguns, não pode faltar, no Natal), leite (se for de boa qualidade, não pode faltar nunca) e finos manjares (o que mais poderia ser tão próprio, no Natal?).
E, para mostrar que a minha promoção de Natal não é “propaganda enganosa”, vou logo mostrando meu mandato de representação: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares” (Isaias 55.1,2, ARA). As águas são puríssimas, cristalinas, de fontes garantidas e livres de pagamento de concessão. O vinho e o leite são da melhor qualidade – mais do que na vila de Provesende, no vale do Douro, em Portugal; muito mais do que o que se saboreia em Provence, na França. E os finos manjares são tais que jamais se viu no mundo. E está posta minha promoção de Natal.
Para evitar, definitivamente, que me acusem de propaganda enganosa, preciso fazer um aviso importante: esses produtos não são falsos, nem imaginários – são reais! Mas, são metafóricos! Simbolizam bens superiores do que aqueles que se podem adquirir na mais requintada delicatessen. No entanto, para ganhar a promoção, seria útil conferir todo o contexto da passagem bíblica. Por resumo, acrescento: “Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado” (Isaías 55:6,7, NVI).
"Água pura’, “vinho e leite”, “finos manjares” são bens gratuitos, porque conquistados pelo sacrifício da vida daquele que o primeiro Natal nos trouxe, da parte de Deus. São destinados àqueles que dão atenção de alma e coração aos versos 6 e 7 acima. São bens preciosos que pertencem ao gozo eterno para usufruir junto ao Cordeiro de Deus, genuína e única dádiva natalina de Deus ao mundo. E a boa notícia é que os aperientes destes manjares já podem ser provados por aqui mesmo. Na eternidade, certamente serão de um sabor e de um prazer inimagináveis, hoje; mas no presente já há prévias…
Quer pagar quanto? Pra que pagar, por que pagar, se tudo que devia ser pago já o foi, pelo menino da manjedoura, que se deu na cruz por nós? A ‘promoção’ é de graça; inteiramente de graça. Para tomar parte, basta buscar ao Senhor (enquanto se pode achar; haverá tempo em que a oportunidade de achá-lo deixará de existir); clamar por Ele (enquanto está perto, para ouvir; haverá tempo em que não mais ouvirá). É preciso abandonar caminhos errados e erráticos; é preciso descartar pensamentos condenáveis. Promoção natalina melhor não há, porque não há melhores presentes do que os bens da graça divina!
Com base no texto de Isaías 55, deixo a mensagem musical interpretada pelos Heritage Singers, com arranjo e adaptação de Max Mace (1937…)
Depois da transcrição da letra (com tradução livre), nosso AudioPlayer online…
COME TO THE FOUNTAIN (1974)
Vinde à Fonte
Tenderly, lovingly, Jesus meet you now – “Come follow me!”
Ternamente, amavelmente, Jesus te encontra agora:
“Vem, segue-me”
Silently, prayerfully, asking you to share eternity
Silentemente, intercessoriamente, convidando-te à eternidade
There’s no selfish motive on His part
Não há motivo egoísta de Sua parte
He just wants to hear your broken heart
Ele apenas quer ouvir teu coração contrito
Come to Him, with your sin
Vem a Ele, com teus pecados
He will give you lasting peace within
Ele te dará paz interior duradoura
Come and receive Him today!
Vem e recebe-o hoje!
Come everyone who is thirsty
Vinde, todos vós que estais sedentos
Come everyone who is dry
Vinde, todos vós, que estais sequiosos
Come to the fountain of Jesus
Vinde à fonte de Jesus
Drink and you’ll be satisfied!
Bebei e sereis satisfeitos!
AudioPlayer online (controle de volume à direita)
Bom Domingo, boa semana,
Ulisses.
Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional